Escolher uma boa mala de viagem nem sempre é fácil, mas com estas dicas nunca mais vai falhar

Há uma diferença fundamental entre as malas de viagem: umas são rígidas (feitas de plástico) e outras são semirrígidas (feitas de náilon ou poliéster), começa por referir a DECO.

«As malas rígidas protegem melhor o que é transportado no interior e são, por norma, mais resistentes (em situações de queda e de entrada de água, por exemplo», é dito, enquanto que «as malas semirrígidas, que tendem a ser mais leves e mais baratas, também são resistentes. Contudo, não protegem tão bem o interior da entrada de água. Este problema pode ser minimizado com uma capa impermeável».

De acordo com a DECO, «as malas com rodas que giram 360 graus são mais eficientes, uma vez que é possível deslocá-las em qualquer direção com facilidade. Ainda assim, as malas de duas rodas são uma boa escolha para pisos irregulares».

Uma nota: a pega extensível é essencial para manobrar a mala. «Deve adaptar-se a mãos de diferentes tamanhos e deve estar preparada para ser utilizada durante muito tempo sem magoar. A sua extensão deve atingir, pelo menos, 105 centímetros, para que os utilizadores mais altos não batam com o trolley nos tornozelos enquanto caminham. A possibilidade de ajustar a pega em várias posições permite adaptá-la a pessoas de diferentes alturas», sublinha a DECO..

Um ponto referido como importante pela DECO é a organização: «organizar o espaço interior é mais fácil nos modelos rígidos. Estes abrem ao meio, em duas partes iguais, enquanto os modelos semirrígidos têm apenas um grande compartimento com uma espécie de tampa».

Como a estrutura da pega extensível encaixa no corpo da mala, «é mais difícil manter a roupa bem esticada nas malas semirrígidas, pois não têm um segundo compartimento completamente plano. Para que a roupa não saia do sítio, a mala deve ter cintos (elásticos ou não), fechos ou redes».

Para o caso de ser necessário fazer reparações, a DECO chama a atenção que «o forro deve ter fechos que deem acesso aos mecanismos da pega extensível e às rodas. Estes devem estar fixos com parafusos para poderem ser substituídos facilmente com uma chave de fendas».

Outro conselho: « prefira as malas com cadeado integrado, que é útil na prevenção de furtos e na proteção da bagagem, caso a mala sofra uma queda ou o fecho de correr se danifique», enquanto que «para fechar a mala podem ser usados trincos ou fechos de correr, sendo os segundos mais resistentes. Há modelos com um segundo fecho, que permite aumentar a capacidade de armazenamento da mala».

A DECO refere ainda que «as medidas permitidas podem variar mediante o tipo de bilhete. Para que a mala seja considerada bagagem de cabine, as suas dimensões têm de obedecer a determinadas regras, dependendo da companhia aérea em que viajar».

«Lembre-se também de que, em alguns casos, pode ter de pagar um valor acrescido. Consulte as medidas permitidas pelas principais transportadoras quanto ao tamanho (altura x comprimento x largura) e ao peso», conclui a DECO.

*Varia consoante o tipo de bilhete.

COMO ARRUMAR BEM A MALA DE VIAGEM? A DECO ENSINA:

1. As protuberâncias da pega extensível levam a que uma das superfícies da mala não seja totalmente plana. Pequenos objetos, como bolsas ou meias, permitem aproveitar este espaço.
2. Guarde os objetos mais frágeis por cima, enrolados em peças de roupa, que os protejam em caso de impacto.
3. Coloque no fundo da mala, junto às rodas, objetos que suportem bem o peso da restante bagagem, como sapatos.
4. Fazer rolos com a roupa ajuda a ganhar algum espaço, e as peças até podem ficar menos amarrotadas.
5. Para abrir a mala com facilidade, coloque menos peso num dos lados.
6. Para retirar rapidamente da mala uma peça de roupa extra ou um objeto que possa ser útil para a viagem, coloque-os por cima de toda a roupa sem os prender com os cintos.