Esta primeira edição, que decorreu no passado sábado, é uma verdadeira celebração da diversidade e qualidade da panificação nacional e distinguiu os melhores pães de Portugal em cinco categorias: Trigo, Sementes, Centeio, Broa e Inovação.
Entre os grandes vencedores, destaque para a Padaria Dias, da Covilhã, que já tinha conquistado o prémio de melhor Pão Biológico e Nutricional do Mundo em 2023, no Campeonato do Mundo de Panificação em Itália. Desta vez, arrecadou três medalhas de ouro com o melhor pão de sementes, melhor pão de centeio e melhor pão inovação. Na categoria Trigo, a vitória foi para a Rustica Bakery and Brunch, de Viseu, enquanto a Pastelaria Moinho Novo, de Tentúgal, foi a grande vencedora na categoria Broa.
Os pães a concurso foram avaliados em prova cega, por um júri composto por 27 profissionais do setor e presidido pelo Chef Hélio Loureiro. que analisaram criteriosamente o sabor, a textura, o aroma e a apresentação de cada pão, para premiar os exemplares que melhor representam a excelência do pão português.
Para Michael Fonseca, Padeiro Chef do Museu do Pão e também membro do júri, “Este concurso é mais do que uma competição — é uma celebração da arte e da paixão pela panificação. No Museu do Pão, sempre acreditámos que cada pão carrega consigo a história, a cultura e o saber de quem o faz. Poder reconhecer e premiar os melhores pães de Portugal é uma forma de honrar essa tradição e, ao mesmo tempo, inspirar novas gerações a continuarem a reinventar esta arte tão essencial.”