Fumadores de meia-idade são muito mais propensos a relatar perda de memória e confusão mental do que não fumadores, mas o declínio cognitivo cai entre aqueles na faixa dos 40 e 50 anos que pararam de fumar, mesmo recentemente, diz um novo estudo da Ohio State University, nos Estados Unidos.
A prevalência de declínio cognitivo subjetivo entre os fumadores pesquisados para o estudo foi quase 1,9 vezes maior que a dos não fumadores, descobriram os investigadores. Esse declínio cognitivo entre as pessoas que pararam de fumar há menos de 10 anos foi 1,5 vezes maior do que entre os não fumadores.
Mas as pessoas que abandonaram o hábito mais de uma década antes de responder à pesquisa tiveram uma prevalência de declínio cognitivo subjetivo um pouco acima do grupo de não fumadores.
De acordo com os investigadores, essas descobertas podem implicar que o tempo desde a cessação do tabagismo é importante e pode estar ligado a resultados cognitivos.