“As eleições que se aproximam exigem propostas assertivas e conteúdos programáticos compreensíveis para que se possa, a nível nacional, discutir projetos e apresentar soluções. Só assim os cidadãos podem ser levados a optar pela adesão a projetos concretos e não a votar pela raiva ou desilusão ou, pior ainda, a não votar”, lê-se na mensagem de Ano Novo hoje divulgada pela CEP, avança a Lusa.
Na mensagem, a CEP lembra que 2023 “foi abundante em crises políticas, sociais e económicas”, com especial impacto nas áreas da saúde, educação e habitação, e que no próximo ano os eleitores serão chamados às urnas para votar nas eleições Legislativas, para o Parlamento Europeu e para a Região Autónoma dos Açores.
“Ninguém deve excluir-se do processo de escolha daqueles que julga mais capazes de administrar os recursos que são sempre escassos, em prol do bem comum, para garantir a igualdade de oportunidades e os direitos constitucionalmente consagrados”, sublinha a CEP.
Em jeito de balanço de 2023, a CEP fez também menção ao trabalho que foi desenvolvido no sentido de divulgar o número de menores que foram vítimas em Portugal de abusos no seio da Igreja Católica e a mobilização feita pelos jovens para a realização da Jornada Mundial da Juventude.
A guerra na Ucrânia e o conflito entre Israel e a Palestina são outros dos temas abordados na mensagem da CEP, fazendo um apelo à esperança e à não resignação.
“O Papa Francisco tem afirmado, insistentemente, que a guerra é uma derrota para todos. Será possível que 2024 nos traga a paz? Esperamos que sim. E, esperamos ativamente atentos, a começar pela atitude de oração”, defende.