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Mercedes-Benz A160. Conheça a versão mais acessível desta gama

O espaço disponível neste Classe A é mais amplo do que na sua geração anterior.

17 Maio 2019
Forever Young

Ao longo do tempo em que vamos lendo e escrevendo sobre automóveis, estivemos sempre perante as tradicionais dúvidas sobre o preço de cada modelo. Sabemos que para aceder a uma marca Premium o valor será um pouco mais elevado e que se começarmos a escolher diversos opcionais para ajustar o equipamento, a soma de todos os valores será ainda maior. Mas afinal, quanto é que custa o acesso a uma marca como, por exemplo, a Mercedes-Benz? A resposta é este Classe A160, que representa o acesso à gama, mas também à marca, sendo o modelo da estrela mais acessível em solo nacional. E neste caso, até os opcionais foram limitados ao essencial, com o objetivo de não influenciar muito o seu valor final.

E tendo em conta que neste caso são os euros que contam, começamos já por falar justamente no preço. O valor de tabela do Mercedes-Benz A160 é de 26.600 euros e no caso da unidade ensaiada, é ainda necessário adicionar o valor do pack parking (750 euros) e do pack espelhos (450 euros). O primeiro adiciona a presença da camara traseira de ajuda ao estacionamento e o sistema de estacionamento ativo, enquanto o segundo não é mais do que o rebatimento elétrico dos retrovisores e a função de anti encadeamento para ambos. No total, o valor final do A160 ascende aos 27.800 euros, sendo apenas necessário contar ainda com as despesas logísticas de legalização e transporte, uma vez que podem variar consoante a zona onde se está a adquirir este modelo. Ou seja, por menos de 28 mil euros, já é possível aceder ao mundo da Mercedes-Benz, com todas as regalias que isso inclui.

E quanto ao Classe A, não é por contar com um valor muito mais comedido que o habitual que passa a ser um automóvel inferior. Pelo exterior, e dando atenção a diversos detalhes estéticos, apenas podemos comentar que as jantes de liga leve com 16 polegadas de diâmetro parecem perfeitamente desajustadas do resto do conjunto e que as óticas dianteiras têm um desenho muito mais simples e convencional do que as que já incluem o sistema de iluminação em LED e assinatura visual mais elaborada. De resto, o Classe A não apresenta grandes diferenças face às outras versões que já conhecemos.

Ao aceder ao habitáculo, é impossível não reparar de imediato nos mostradores da instrumentação e no central, normalmente destinado ao sistema de navegação e ao de som, bem como a todos os outros existentes a bordo do Classe A. A dimensão destes é muito inferior ao espaço onde estão instalados e para onde foram projetados, o que resulta numa ampla zona de cor negra que não serve para mais nada do que refletir tudo o que se passa a bordo como se fosse um espelho. A instrumentação conta apenas com autorização para incluir o velocímetro, uma vez que já não há espaço para o conta-rotações. E no mostrador do lado direito todas as informações também parecem mais compactas, ainda que neste não faça tanta confusão. Ainda assim, mantem-se uma elevada qualidade nas informações disponibilizadas e mesmo a camara de estacionamento traseira oferece uma boa resolução. E nem sequer falta o comando central tátil, através do qual podemos interagir com o sistema do carro, com teclas de acesso rápido e diversas outras funções.

O conforto a bordo é igual ao de tantos outros Classe A, com a vantagem das jantes de menor dimensão incluírem pneus de perfil mais generoso e que por isso acabam por esconder muitas das irregularidades do piso. Apesar do nível de equipamento mais reduzido, continuam presentes os comandos elétricos dos vidros em todas as portas, bem como um ar condicionado em que podemos selecionar a temperatura através de teclas, mas que não é automático. Estão presentes as mais variadas ligações a dispositivos externos, com fios ou sem fios, e uma tomada USB-C para os carregarmos, se assim o desejarmos.

O motor escolhido para esta versão não é difícil de adivinhar. Trata-se do bloco de 1,3 litros a gasolina que a marca já disponibiliza em outras versões, mas com uma potência máxima de apenas 109 cavalos e um binário de 180Nm. Ainda que não permita prestações exuberantes, deixa que o Classe A se mova com bastante fluidez, ao mesmo tempo que nos mostra que não precisa de doses maciças de combustível para manter um bom ritmo de viagem. Os modos de condução também estão presentes e até as experiências de condução personalizáveis, que permitem agrupar um conjunto de funções e ativa-las de uma só vez através de um menu específico existente no mostrador central.

Se o visual do carro for mesmo uma questão importante, ao contrário do que acontece em outros países europeus, descobrimos uma forma simples e acessível de deixar este A160 com um visual mais apelativo. Depois de uns minutos entretidos com o configurador que a marca disponibiliza no seu site, optámos por adicionar a linha de equipamento Progressive e umas jantes de 18 polegadas, mas também por um tom de carroçaria mais apelativo que o negro. No total, não chegámos sequer aos 31 mil euros, mas garantimos um resultado muito mais interessante para o “nosso” Classe A, sendo que a linha de equipamento Progressive já inclui elementos como o ar condicionado automático e o sistema de iluminação dianteiro com as óticas dianteiras em LED, que melhoram consideravelmente o visual de todo o conjunto.

Texto de André Mendes (Automonitor).

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