<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Neurónios ‘anti drinking’: cinco centenas de células evitam o consumo excessivo de álcool

23 Junho 2025
Forever Young

Investigadores da Universidade de Massachusetts descobriram um grupo muito reduzido de neurónios — menos de 500 — que desempenha um papel crucial na supressão do binge drinking, um tipo de consumo rápido e excessivo de álcool.

 Os resultados, publicados em Nature Neuroscience, mostram que só algumas dezenas de células podem ter um impacto profundo no comportamento

É difícil imaginar que apenas meio milhar de células, entre os milhares de milhões do cérebro, consiga influenciar de forma tão significativa o comportamento alcoólico. Mas é exatamente isso que o estudo liderado pelo professor Gilles E. Martin sugere

Usando técnicas avançadas como fotometria de fibra, optogenética, eletrofisiologia e transcriptómica de célula única, os cientistas mapearam com precisão este conjunto neuronal específico dentro do córtex orbitofrontal medial, uma área associada à tomada de decisão e controlo emocional

O progresso baseou-se num modelo experimental inovador que permite marcar os neurónios ativados durante episódios de binge. Estes neurónios surgem com uma proteína fluorescente que pode ser imediatamente detetada em tempo real

Através da optogenética, os cientistas conseguiram ligar e desligar o grupo neuronal como se fosse um interruptor, observando diretamente o impacto no comportamento dos animais. Ao desativar este conjunto, os ratinhos começaram a consumir muito mais álcool — revelando que estas células funcionam como um verdadeiro freio ao consumo excessivo

A existência desses neurónios inibidores sugere uma possível via para futuros tratamentos da dependência ao álcool — utilizando métodos que estimulem seletivamente este circuito cerebral, minimizando os efeitos secundários típicos dos fármacos gerais .

Embora ainda não esteja comprovada a existência do mesmo mecanismo em humanos, esta descoberta pode inspirar novas abordagens com terapias génicas ou neuromodulação.

Por que importa?

  • O consumo excessivo de álcool é um problema de saúde pública global: causa cerca de 3 milhões de mortes anuais e está ligado a mais de 200 doenças

  • A identificação de um circuito cerebral tão específico abre caminho a tratamentos mais eficazes e menos invasivos.

  • A capacidade de identificar e modular apenas algumas dezenas de células cerebrais representa um salto na precisão terapêutica.

Descoberta Detalhe
Neurónios envolvidos < 500, no córtex orbitofrontal medial
Função Inibir o consumo excessivo de álcool
Métodos Fotometria, optogenética, transcriptómica
Resultados nos ratos Desligar este circuito aumenta o consumo
Potencial terapêutico Abordagens locais — neuromodulação/génica

O estudo liderado por Gilles E. Martin revela que a nossa capacidade de controlar ou exagerar no consumo de álcool pode estar ligada a um grupo neuronal extremamente restrito. Ao identificar este grupo, os cientistas deram um passo decisivo rumo a novas abordagens terapêuticas que possam tratar a dependência alcoólica de forma dirigida, eficaz e com menos efeitos colaterais.

Em resumo, a ciência está a mostrar que, por vezes, menos é mais — e que apenas algumas dezenas de células podem definir a linha entre a moderação e o excesso.

Mais Recentes

Estes 4 signos vão transformar a sua vida até agosto: descubra se o seu é um deles

há 51 minutos

Modelo perde a vida depois de levar uma “injeção de leite”: «o objetivo era curar insónias», revelam autoridades

há 60 minutos

O mistério que está a chocar a Austrália: ex-estrela de reality show detida após morte do companheiro:

há 1 hora

Óbito: Morreu Francisco Cuoco, o eterno “Herculano Quintanilha” da novela “O Astro”

há 1 hora

Óbito: Morreu a cantora e influencer brasileira Ana Bárbara

há 2 horas

Lembra-se do “Menino Tonecas”? Ator Luís Aleluia morreu há 2 anos e a sua mulher lamenta: «Só a dor ficou»

há 2 horas

Óbito: Morreu Rui Cunha, antigo vice-presidente do Benfica

há 2 horas

Óbito: Morreu Adelino Gonçalves, a voz do programa “Discoteca” da Rádio Comercial nos anos 80

há 2 horas

Óbito: Morreu Eurico Bastos, repórter de imagem da SIC

há 2 horas

Descubra se o seu signo é um dos 4 que vão viver um romance mágico (muito em breve)

há 2 horas

Viagem sem escalas: easyJet lança rota direta entre Porto e Split, na Croácia

há 3 horas

Herpes labial: 5 remédios naturais para aliviar e acelerar a cura

há 3 horas

Cuida dos seus pais idosos em casa? Estes são os apoios e benefícios que talvez esteja a perder

há 3 horas

Menopausa: o alimento simples que protege o metabolismo e alivia os sintomas

há 3 horas

Se isto acontecer ao seu telemóvel, contacte já o seu banco: alguém pode estar a roubar todo o seu dinheiro

há 4 horas

Síndrome fleboartrosico: conheça o distúrbio que afeta cada vez mais mulheres após a menopausa

há 4 horas

A modelo mais velha do mundo tem 96 anos e revela: «esta verdura é o meu segredo»

há 4 horas

Paracetamol feito de lixo plástico: a descoberta que pode salvar o planeta (e a sua dor de cabeça)

há 4 horas

Estas são as 7 fantasias sexuais que com as quais todos sonham: adivinha qual é a número 1?

há 4 horas

Opinião: «As redes sociais transformaram a forma como as pessoas se veem e se posicionam no mundo», Alberto Lopes – neuropsicólogo/hipnoterapeuta

há 4 horas

Subscreva à Newsletter

Receba as mais recentes novidades e dicas, artigos que inspiram e entrevistas exclusivas diretamente no seu email.

A sua informação está protegida por nós. Leia a nossa política de privacidade.