Esta é mais uma conclusão científica, que corrobora a ideia de que a diminuição do tempo sentado pode contribuir para melhorias na saúde (níveis de insulina e de glucose, assim como a pressão arterial), de um estudo recente, realizado no Reino Unido, citado pela Deco/Proteste. A investigação demonstrou, ainda, que a alteração de condições laborais – fomentando um trabalho mais ativo – e a formação dos profissionais podem ser boas estratégias para reduzir o sedentarismo laboral.
Desta forma, o aumento dos riscos de saúde, a redução da produtividade e o aumento da mortalidade são perigos reais, que podem ser causados por uma postura sedentária no local de trabalho. Os autores propõem, também, que se realizem mais testes em diferentes organizações laborais.
Para efeitos deste estudo foram criadas duas amostras de dois grupos de trabalhadores. Um grupo contou com 77 profissionais de escritório que tinham uma secretária ajustável, que lhes possibilitava trabalhar sentados ou em pé. Este primeiro grupo recebeu ainda uma formação sobre as implicações na saúde e formas de alterar posturas erradas no local de trabalho, enquanto o outro grupo, de 66 trabalhadores, apenas manteve a rotina.
Os resultados revelaram que o primeiro grupo, com as alterações anteriores, aumentou a sua qualidade de vida e o seu empenho no trabalho, além de ter reduzido a fadiga laboral e os níveis de ansiedade. Isto porque, os 77 trabalhadores diminuíram o tempo que passavam sentados no escritório a curto, médio e longo prazo.