O Suicídio da Espécie: O nosso modo de vida está a matar-nos

«O Suicídio da Espécie», da autoria do prestigiado médico francês Jean-David Zeitoun, chega às livrarias, pelas mãos da Contraponto, a 11 de abril.

Nesta obra, Zeitoun, investigador em políticas de saúde pública, mostra-nos como o capitalismo, os riscos sanitários, as alterações climáticas, a indústria alimentar e o falhanço da política estão a fazer-nos caminhar em direção ao fim da vida humana.
O suicídio “clássico” está a diminuir no mundo. No entanto, hoje assistimos a um suicídio em massa e em câmara-lenta, cujos contornos formam a razão deste livro. «O Suicídio da Espécie» revela o lado negro do modelo de desenvolvimento atual enquanto causa direta das principais doenças que levam à morte e à incapacidade.

Apoiada por uma sólida investigação sociológica e científica, a obra de Zeitoun ao mesmo tempo que procura compreender o porquê dos vários comportamentos autodestrutivos e ilógicos da sociedade, aponta o caminho a seguir para um crescimento económico que não ponha em risco as nossas vidas.

O nosso modo de vida está a matar-nos. Com tanta comida, conforto e medicamentos que temos atualmente ao nosso dispor, por que razão estamos cada vez mais doentes e os custos com a saúde não param de aumentar?
Para Jean-David Zeitoun, médico e investigador em políticas de saúde públicas, a resposta é clara: nos dias de hoje, as principais causas de doença e de morte derivam do crescimento económico ou dos seus efeitos.
Duas delas, a poluição e a obesidade, são no seu conjunto diretamente responsáveis por 14 milhões de mortes anuais em todo o mundo. Mas será que nos expomos a esses perigos livre e conscientemente enquanto indivíduos? Ou seremos levados a isso pela mão das grandes empresas e do poder político que, em nome do lucro, permitem e incentivam um modo de vida que nos faz adoecer e mata?
― Num círculo vicioso, geramos cada vez mais doenças que nos obrigam a gastar mais e mais dinheiro. Por que razão adotamos um comportamento tão contraditório?
― Porque insistimos num modelo económico que obriga a um investimento muitíssimo superior aos ganhos que gera para resolver os problemas de saúde ― e não só ― que ele próprio cria?
― De que forma podemos, enquanto indivíduos, travar esta imparável corrida para o abismo?

 

Escrito numa linguagem acessível e concisa e apoiado por uma sólida investigação científica, O Suicídio da Espécie mostra-nos como a atividade humana está a pôr em risco as nossas vidas, e o que podemos fazer para reverter a situação