Ordens para ficar em casa são “fascistas”? Elon Musk defende que sim

O CEO da Tesla volta a gerar polemica devido aos seus comentários no Twitter, agora relativos à forma como as autoridades estão a lidar com a pandemia.

Na mais recente apresentação de resultados financeiros da Tesla, Elon Musk optou por criticar fortemente as medidas de confinamento decretadas em São Francisco, EUA. Num pais onde a reabertura das lojas e das empresas tem gerados uma enorme controvérsia, o CEO da Tesla parece concordar com Donald Trump, em relação à necessidade de voltar a normalidade o mais rapidamente possível.

“Eu diria que ‘emprisionar as pessoas forçadamente nas suas casas’ é contra os seus direitos constitucionais, na minha opinião, e viola as liberdades individuais de formas que são horríveis e erradas e não pelas quais as pessoas vieram para a América ou construíram este país. É ultrajante!”, disse Musk, em declarações citadas no The Washington Post.

“Dizer que as pessoas não podem sair das suas casas e que serão presas que o fizerem… Isso é fascista. Isso não é democrático, não é liberdade. Devolvam às pessoas o raio da sua liberdade”, acrescentou ainda.

Estas declarações vêm no seguimento de diversos posts no Twitter publicado por Elon Musk que demonstravam o seu desagrado em relação à forma exagerada como o Governo Federal estava a reagir à pandemia. “FREE AMERICA NOW” foi o tweet que causou maior polémica e que originou duras críticas.

 

 

Tal como reporta o The Verge, depois de inicialmente tentar combater as ordens do condado, que listou a fábrica principal da Tesla – localizada em Fremont, Califórnia – como não essencial, Musk acabou por encerrar as instalações, assim como a fábrica de painéis solares da empresa.

Na apresentação de ontem, Musk assegurou que a Tesla ficaria bem após a crise do COVID-19, mas que as pequenas empresas provavelmente não. “Tudo aquilo para o qual as pessoas trabalharam toda uma a vida está agora a ser destruído em tempo real”, disse sobre as ordens do estado para fechar negócios não essenciais. “Acho que as pessoas vão ficar (e já estão) muito zangadas com isto”.

 

 

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