A epidemia, detetada pela primeira vez no final de setembro, tem até agora 62 casos confirmados e 15 mortes, não tendo sido detetados novos casos nos últimos seis dias e 44 pessoas recuperaram da infeção.
Tedros Adhanom Ghebreyesus está atualmente de visita ao Ruanda e elogiou a forma como o país lidou com a situação.
“Estamos satisfeitos por ver que não houve novos casos nos últimos seis dias e esperamos que assim continue”, disse numa conferência de imprensa em Kigali.
“Mas estamos a lidar com um dos vírus mais perigosos do mundo e é essencial permanecer vigilante”, acrescentou, pedindo que continuem, até que o surto seja declarado encerrado, “o reforço da vigilância, rastreio de contactos e medidas de prevenção e controlo de infeções”.
A declaração do fim do surto só pode ser feita após 42 dias (dois períodos consecutivos de incubação) sem um novo caso confirmado.
O vírus de Marburg, da mesma família do ébola, é uma febre hemorrágica altamente infeciosa transmitida aos seres humanos por morcegos frugívoros e tem uma taxa de letalidade de até 88%.
No entanto, a taxa de letalidade desta epidemia manteve-se até agora no Ruanda em 24%.