É frequente deixarmos que o nosso perfeccionismo atrapalhe a nossa capacidade de alcançar sucesso. Parece paradoxal, mas é infelizmente uma verdade recorrente.
A compulsão para querer fazer sempre tudo bem e o medo avassalador de falhar, podem determinar que uma pessoa acabe por ficar paralisada. Não avançamos, não criamos, não falamos, simplesmente porque não aceitamos a possibilidade de puder não correr exatamente como idealizámos.
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O perfeccionismo pode assim “roubar” a nossa felicidade. Impedir-nos de sentir alegria sempre que alcançamos o sucesso. É fundamental quebrar este padrão e evitar a definição de metas ou expectativas irrealistas. Em alternativa, fomente uma relação mais saudável com o falhanço.
Eis alguns dos principais e perigosos sinais que mais caracterizam a vida de uma pessoa afetada por um estado de excessivo perfeccionismo.
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Procrastinação
Está sempre a adiar as coisas porque receia não as conseguir concretizar como deseja.
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Revisões constantes
Acredita sempre que o trabalho não está ainda bom o suficiente, pelo que se dedica a constantes modificações e revisões do trabalho criado. Apenas vê as falhas.
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Sente que não é bom o suficiente
Tem dificuldade em reconhecer a qualidade do seu próprio trabalho. Está sempre a comparar-se com outros exemplos irrealistas.
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Constante ansiedade e stress
Está sempre com receio de ser despedido ou que o seu chefe não vá apreciar o seu trabalho. Acha que a sua casa não é suficientemente boa para receber amigos ou que não terá capacidade para cozinhar um bom prato. Este tipo de pensamentos estão constantemente a afetar a sua mente.
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É excessivamente crítico de si mesmo e dos outros
As suas metas irrealistas determinam que se sinta regularmente desapontado. Tem uma tendência natural para se concentrar em tudo aquilo que pode correr mal, ao invés de colocar o foco nos aspetos mais positivos. É igualmente crítico em relação ao trabalho dos outros.