Uma equipa de especialistas chineses desenvolveu uma plataforma de (inteligência artificial que pode ajudar a detectar com alta precisão o cancro pancreático numa fase inicial através do recurso a imagens de raios-x
A Panda, uma abordagem de aprendizagem profunda desenvolvida pela Academia Damo do Alibaba, pode ampliar e identificar características patológicas subtis em imagens de tomografia computadorizada que são difíceis de detectar a olho nu, refere a agência de notícias Xinhua
A Panda foi treinada com dados de 3.208 pacientes. Segundo um estudo publicado na revista Nature Medicine, «alcançou uma sensibilidade de 94,9% e uma especificidade de 100% em testes de 291 pacientes da Instituição de Doença Pancreática de Xangai».
«A Panda foi usada clinicamente mais de 500 mil vezes, com apenas um falso positivo ocorrendo a cada mil vezes», refere a agência de notícias Xinhua, pelo que «poderia potencialmente servir como uma nova ferramenta para a triagem do cancro pancreático em larga escala, segundo os pesquisadores», avança a mesma fonte.