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Portugueses gastam milhões em medicamentos para emagrecer

4 Junho 2025
Forever Young

Só até abril desde ano, os portugueses gastaram cerca de 21 milhões de euros em fármacos injetáveis com o objetivo de redução de peso.

De acordo com o Público, que cita números fornecidos pela Autoridade Nacional para o Medicamento/Infarmed, nos primeiros quatro meses deste ano, «os portugueses já gastaram cerca de 21 milhões de euros nestes fármacos injetáveis».

O Mounjaro, nome comercial para a substância tirzepatida, e o mais recente Wegovy, nome comercial para a substância semaglutido, recentemente introduzido no mercado português estão aprovados em Portugal e têm indicação clínica para o tratamento da obesidade, ao contrário do Ozempic, que não entra sequer na contabilização destes valores.

Todos estes fármacos imitam o efeito de uma hormona chamada GLP-1 que tem um papel importante na regulação do açúcar no sangue, garantindo que este se mantém em níveis adequados.

Além disso, esta hormona faz com que a comida saia do estômago mais devagar, tornando a digestão mais lenta, prolongando, dessa forma, a sensação de saciedade.

De acordo com o Público, «só nos primeiros dois meses de comercialização dos injetáveis para emagrecimento (novembro e dezembro de 2024), os portugueses compraram 10.680 unidades de tirzepatida. Nestes dois meses, foram gastos 2,6 milhões de euros nas farmácias só nesta substância. A mesma publicação indica que, este ano, o valor subiu em flecha, com os portugueses a gastarem nos primeiros quatro meses de 2025 quase 20 milhões (19.980.608 euros), adquirindo 81.226 unidades de fármaco».

Já o Wegovy, cuja substância ativa é o semaglutido (a mesma do Ozempic, mas numa dose superior) os dados dizem respeito a um mês de comercialização, uma vez que se trata de um medicamento recente, que chegou às farmácias a 7 de abril e chamou, de imediato, a atenção. Em apenas um mês foram gastos quase 1,2 milhões na euros na aquisição de mais de 6.800 unidades deste medicamento, cuja dosagem de 2,4 mg custa 244,80 euros, aponta a publicação.

Estes medicamentos não são comparticipados e apenas podem ser utilizados com prescrição e acompanhamento médico.

Em março deste ano, a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia pediu a comparticipação deste tipo de medicamentos para tratar a obesidade e lamentou que os doentes com excesso de peso sejam criticados quando pedem esta medicação, refere a Euronews.

Na anterior legislatura, o grupo parlamentar do PS recomendou ao Governo a adoção de medidas para que os medicamentos utilizados no combate à obesidade sejam comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), avança a mesma fonte.