A eficácia da travagem ou o consumo de combustível são dois aspetos importantes que dependem dos pneus. É essencial optar por uma marca de qualidade e manter os pneus em bom estado. Nos testes da DECO PROTESTE a várias medidas de pneus, descubra os modelos com a melhor relação entre qualidade e preço.
Em março de 2017 a DECO enviou questionários a uma amostra aleatória de associados. Para obter o máximo de resultados, o estudo foi realizado em conjunto com as associações congéneres de Espanha, Itália e Bélgica. Foram recebidas mais de 37 mil respostas, 4623 de portugueses, sobre fiabilidade automóvel.
As melhores marcas
Das 25 marcas avaliadas no inquérito, a DECO verificou que é possível percorrer mais de 46 mil quilómetros com a marca Michelin. Já as piores ficam-se pelos 35 mil quilómetros.
Quantos quilómetros duraram as marcas?
Em Portugal, o desgaste foi a razão mais apontada para substituir os pneus, que em média, duram um pouco mais de 3 anos.
Pneus usados: uma compra a evitar
Muitos portugueses preferem os pneus usados, por terem um preço inferior ao dos novos. Em setembro de 2015, comprámos 89 destes produtos e detetámos 50 que não deveriam estar à venda por apresentarem falhas que punham em causa a segurança da viaturaonde fossem instalados e dos seus ocupantes. Em novembro de 2016, voltámos a adquirir pneus usados e só seis, dos 42 analisados, não deveriam estar à venda.
Fruto da nossa análise de 2015 ou de uma maior fiscalização, pareceu haver maior cuidado na escolha dos exemplares para colocar no mercado de segunda mão. Contudo, na ausência de regras claras sobre os requisitos que os pneus usados devem respeitar para serem comercializados, o consumidor continuará sem garantias de que está a adquirir um produto seguro. Para mudar este cenário, em conjunto com a Associação Automóvel de Portugal (ACAP), apresentámos uma proposta de legislação sobre pneus usados. O objetivo é regulamentar a venda, de modo a garantir que a reintrodução dos usados no mercado se faz em condições mínimas de qualidade e de segurança.
Para tal, propomos que os pneus sejam submetidos a testes que permitam verificar as suas condições, o nível de desgaste do piso e detetem danos estruturais, como furos, deformações ou danos. Comprovado o bom estado, deve ser emitida uma etiqueta, tal como nos pneus novos, que comprove a inspeção e a aprovação para reutilização. Todos os pneus à venda deverão possuir a etiqueta a atestar a realização dos ensaios e a admissibilidade de reintrodução no mercado.
A etiqueta deve incluir o número de identificação da empresa responsável pela inspeção, a marca, o modelo, o índice de carga, a velocidade e a medida do pneu, bem como outras marcações: se é de verão ou de inverno, a classe de profundidade dos relevos, o mês, o ano e ainda a data da inspeção.
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Cuidados essenciais
É fundamental manter os pneus com a pressão correta: desgastam-se menos, garantem maior segurança na condução e evitam o aumento dos consumos.
Quando pensar substituir apenas dois dos pneus, os novos devem ser colocados no eixo traseiro, por não ser possível corrigir eventuais desvios de trajetória com o volante, como acontece à frente. Veja como identificar sinais de desgaste dos pneus.
O pneu sobresselente é apresentado como opcional, nalguns casos, e é de dimensão igual ou inferior aos colocados no veículo. Algumas marcas, para oferecer mais espaço na bagageira, incluem apenas um kit para reparar furos. Veja nos vídeos como trocar um pneu furado ou usar o kit de reparação do pneu.
- Para mais informações consulte este link
(artigo originalmente publicado no site Automonitor)