A saúde é o nosso bem mais precioso. Todos queremos garantias de que, precisando, teremos os melhores cuidados, no prazo mais curto possível. Os seguros de saúde podem ser uma solução para facilitar o acesso ao setor privado a quem precisa destes serviços ou os prefere. Se é esse o seu caso, veja qual o melhor seguro de saúde.
COMO ESCOLHER UM SEGURO DE SAÚDE?
Na escolha de um seguro de saúde, além do preço, deverá ter em conta as despesas cobertas e os respetivos plafonds, isto é, o valor máximo suportado pelas seguradoras em cada área. A maioria destas tem associada uma rede convencionada de cuidados de saúde, à qual o segurado paga uma quantia fixa (copagamento) – por exemplo, 15 euros por cada consulta da especialidade – e a seguradora paga o restante diretamente ao prestador. No caso das compartições por reembolso, o consumidor adianta a totalidade do valor, envia o comprovativo para a seguradora, que, posteriormente, o reembolsa de acordo com a percentagem prevista no contrato. Apesar de menos compensadora, esta modalidade permite a livre escolha das unidades e profissionais de saúde.
As franquias associadas a algumas coberturas são outro ponto a considerar ao analisar as apólices. As franquias podem ser definidas por ato médico, em que, por exemplo, os primeiros 200 euros de uma cirurgia ficam cargo do segurado. Também podem ser definidas por anuidade, que deixa do lado do detentor do seguro, por exemplo, os primeiros 50 euros do ano em despesas de estomatologia ou de consultas da especialidade.
Esteja atento também às exclusões, presentes, em maior ou menor número, em todas as apólices. Por exemplo, por regra, não cobrem despesas com doenças já diagnosticadas à altura da subscrição do seguro, nem as que decorrem de pandemias ou epidemias oficialmente decretadas pelas autoridades de saúde. Cirurgias estéticas, medicinas alternativas e tratamentos de fertilidade são outras áreas, normalmente, excluídas.
As coberturas contempladas na apólice só podem ser acionadas após o chamado o período de carência. Na prática, trata-se de um adiamento do início do seguro, aplicado apenas em caso de doença e nunca em caso de acidente. O período de carência mais usual é de 90 dias para todas as coberturas, exceto na de parto, que varia entre 365 e 540 dias.
A saúde mental ainda não é uma constante nas apólices. Se pretende ter cobertura para psicologia ou psiquiatria, verifique as condições do contrato: o número de consultas comparticipadas, se pode escolher livremente o profissional ou é obrigado a recorrer à rede convencionada e, neste caso, se existem prestadores na sua área de residência. Estas recomendações também são válidas, claro, para as restantes especialidades.