O sentimento de paixão é um dos mais intensos que se pode experimentar. É um turbilhão emocional, com tanto de mágico quanto de biológico, que desencadeia uma série de reações no corpo e na mente.
Este desejo avassalador por alguém pode ser tão poderoso que desencadeia uma série de reações bioquímicas. Entre elas, destaca-se a libertação de neurotransmissores, como a noradrenalina, uma hormona que influencia o estado de ânimo.
Frequentemente associada ao stress, essa hormona é protagonista nos momentos de paixão intensa. Os sintomas físicos passam pelo aumento da frequência cardíaca e pressão arterial elevada.
Além das palpitações cardíacas, é comum as pessoas apaixonadas não conseguirem dormir. A paixão pode ofuscar o discernimento, devido a uma diminuição da atividade na parte frontal do cérebro.
Mas a paixão não é eterna. Cerca de 12 a 15 meses após o seu início, ocorre uma redução nos níveis hormonais. Este período de transição, no entanto, não significa o fim do amor, mas sim uma evolução para um sentimento mais estável e duradouro.
À medida que a intensidade da paixão diminui, outras hormonas, como a ocitocina, associada ao apego, começam a ter um papel mais proeminente.