De acordo com o Vaticano, o Santo Padre não resistiu a uma pneumonia bilateral.
O funeral está marcado e será realizado a 30 de abril. Além disso, o conclave tem previsão para começar a partir de 21 de maio. Nesse dia, os cardeais irão reunir-se para eleger um sucessor.
O corpo do Bispo de Roma foi transferido para a Casa de Santa Marta, onde permanecerá até o início das exéquias.
“O funeral do romano pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo e não o de um homem poderoso deste mundo.” A declaração é do arcebispo Diego Ravelli, mestre das celebrações litúrgicas do Vaticano e responsável pelo novo ritual das exéquias papais, em novembro de 2024, que revelou a vontade de Francisco de tornar menos pomposas as cerimónias fúnebres do bispo de Roma.
As alterações, aprovadas em abril do ano passado e agora publicadas, são significativas, a começar pela eliminação dos tradicionais três caixões, de cipreste, chumbo e carvalho, que serão substituídos por apenas um caixão de madeira.
O corpo do Papa deixa de estar exposto à veneração dos fiéis num esquife alto, com o báculo papal na mão direita, mas já dentro do caixão em que o corpo será colocado logo após a morte do pontífice.
Com o novo rito, as celebrações passam a ter três etapas: a residência do Papa falecido, a Basílica de São Pedro e o lugar da sepultura.
O Papa Francisco fez saber que pretendia “uma cerimónia simples” e que quer ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, uma das quatro catedrais de Roma.
Governo português decreta três dias de luto nacional pela morte do Papa Francisco
“Enquanto se aguardam indicações da Santa Sé sobre a data das exéquias, o Governo de Portugal propôs ao Presidente da República que fossem decretados três dias de luto nacional que serão oportunamente confirmados de acordo e coincidido com as cerimónias fúnebres”, afirmou o primeiro-ministro, no final da declaração em que reagiu à morte do chefe da Igreja Católica.