Jessica Weiss, psicóloga licenciada na Universidade da Pensilvânia e com um MBA na Columbia Business School, coach executiva e autora de “Happiness Works: The Science of Thriving at Work”, estudou a felicidade durante 15 anos e conversou com milhares de pessoas de várias esferas e sectores. E descobriu que, independentemente da origem ou circunstâncias, as pessoas mais felizes aprenderam a treinar activamente o seu cérebro para procurar alegria e contentamento.
Hábitos das pessoas realmente contentes com a vida
Dar prioridade às amizades
As pessoas mais felizes tratam as suas relações próximas como algo inegociável, em vez de um “nice-to-have”. E quando estão com os amigos, tentam concentrar-se em passar tempo de qualidade.
Descansar estrategicamente
Mentalmente exausto? Vá correr. Cérebro “em água” por causa de tanto trabalho analítico? Faça algo criativo com as mãos. As pessoas mais satisfeitas sabem associar intencionalmente o que as esgotou e como recuperar.
Apostar em trabalho criativo
As pessoas que dedicam tempo a actividades criativas, seja a cozinhar, a escrever, a cuidar do jardim ou a pintar, relatam níveis significativamente mais elevados de felicidade. Quando cria algo, mesmo que seja uma aguarela francamente má, o cérebro activa-se (ao contrário do que quando faz scroll no telemóvel).
Cultivar a ligação com a comunidade
Da próxima vez que se sentir stressado ou sobrecarregado, procure ajuda em vez de se isolar. Ajude outra pessoa ou encontre uma causa que lhe dê um sentido de propósito. O cérebro pode protestar no início, mas a felicidade vai aumentar.
Não ter medo de ser autêntico
As pessoas mais felizes não são as que fingem ser descontraídas. Procuram coisas, pessoas e actividades que as entusiasmem. Conhece o entusiasmo que sente quando fala de algo que adora? Na verdade, este é o ingrediente secreto para a felicidade diária.
Estabelecer limites firmes
A ciência diz que precisamos de duas a cinco horas de tempo livre todos os dias para atingir o pico de felicidade. As pessoas felizes protegem o “tempo para si” e sabem que aqueles e-mails de trabalho podem esperar.
Gerir a sua energia
As pessoas felizes reconhecem os seus altos e baixos pessoais, agendando tarefas exigentes quando estão naturalmente mais alerta e períodos de recuperação quando estão normalmente desanimadas. Criam dias que fluem com a sua biologia, em vez de lutar contra ela.
Adoptar microconexões
A ciência mostra que conversas aleatórias com pessoas que não conhece melhoram consistentemente o seu estado de espírito, pelo que aquela conversa com o caixa de supermercado ou o carteiro pode ser um bom estímulo de felicidade.
Apreciar o que é bom
As pessoas satisfeitas não têm pressa. Abrandam para absorver momentos positivos, como a beleza do pôr-do-sol ou o sabor da boa comida. Ao terem estas experiências, treinam os cérebros para vivenciar a alegria mais profundamente.
Procurar progressos significativos
As pessoas satisfeitas celebram as pequenas vitórias ao longo da sua jornada. Compreendem que a sensação de avanço em si gera mais alegria do que chegar ao destino final.
