Os autores referem que «a atividade sexual é importante para a saúde cardiovascular geral dos humanos, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo». Referem que «com as nossas descobertas podemos concluir que a atividade sexual pode melhorar a perda de função que pode ocorrer com a idade e a progressão das doenças».
Para chegar a qualquer conclusão, os cientistas analisaram dados de 14.542 indivíduos dos EUA registados numa pesquisa nacional de saúde feita entre 2005 e 2010. No total, 2.267 participantes forneceram detalhes sobre a sua vida sexual, com 94,4% deles a afirmar terem relações pelo menos uma vez por mês. Além disso, 38,4% responderam fazer sexo mais de uma vez por semana.
No geral, mulheres com baixa frequência sexual tinham 1,7 vezes mais probabilidade de morrer por qualquer causa do que aquelas com vidas sexuais mais agitadas. Apesar de não encontrar a mesma resposta em homens, os cientistas ficaram surpresos ao observar que a relação sexual parecia ter um efeito direto no impacto da depressão para a saúde de ambos os sexos.
Os cientistas não referem que fazer sexo uma vez por semana pode salvar a sua vida, «mas os dados mostram que certamente tal atividade não irá atrapalhar o bem-estar», concluem.