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Sociedade de Cardiologia pede mais equipamentos pesados para diagnóstico

O presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) apelou hoje à tutela que aumente o investimento em equipamentos pesados para diagnóstico das doenças cardiovasculares, lembrando que há uma grande desigualdade na resposta, sobretudo no interior do país.

“Para o diagnóstico da angina de peito, a nível do ambulatório, praticamente não há meios modernos de diagnóstico. Mesmo a nível hospitalar, por exemplo, para TAC [Tomografia Axial Computorizada] e Ressonância Magnética, que são instrumentos essenciais para cardiologia moderna, Portugal dispõe de poucos equipamentos, explicou Helder Pereira, que falava à Lusa a propósito do Congresso Português de Cardiologia, organizado pela SPC e que arranca na sexta-feira, em Vilamoura.

Mesmo os equipamentos que existem estão muito pouco disponíveis para cardiologia”, acrescentou o responsável, exemplificando que no hospital onde trabalha o serviço de cardiologia só dispõe da máquina durante “parte de uma tarde”.

O especialista, diretor do Serviço de Cardiologia no Hospital Garcia de Orta, defendeu a necessidade de trazer as doenças cardiovasculares – as que mais matam em Portugal – para o “topo da agenda”, sublinhando que, especialmente no interior do país, “as pessoas têm uma dificuldade enorme em ter acesso ao diagnóstico e tratamento”.

“As doenças cardiovasculares têm um peso muito grande na mobilidade e na mortalidade – 20 por cento das mortes prematuras antes dos 65 anos na Europa são por doença cardiovascular. Isso acontece por vários motivos, entre eles a ideia de que conseguimos tratar as pessoas”, disse o presidente da SPC.

A este respeito, contou que o Parlamento Europeu está a preparar um plano estratégico para a saúde cardiovascular, que visa “trazer para o topo da agenda as doenças cardiovasculares”.

“Nós fazemos, de facto, cardiologia de topo. Comparando com os países europeus, e até mesmo com os Estados Unidos, fazemos praticamente tudo o que se lá faz. Só que em Portugal existe, mas é para poucos”, disse.

Segundo o especialista, “Portugal tem serviço de cardiologia de topo em Lisboa, Porto e Coimbra. Mas, depois, no interior do país, a maior parte dos hospitais nem sequer serviço de cardiologia tem, o que representa uma iniquidade de cuidados territorial gritante”.

Mesmo na comunicação social, “o espaço dado às doenças cardiovasculares é muito menor do que, por exemplo, ao cancro, talvez porque se passa a ideia de que conseguimos tratar as pessoas”, considerou.

Helder Pereira lembrou ainda a importância da literacia e da prevenção nas doenças cardiovasculares.

A este respeito, disse que os médicos de Medicina Geral e Familiar “não têm ao seu dispor instrumentos básicos de diagnóstico das doenças que são mais prevalentes, como a angina de peito ou a insuficiência cardíaca”, o que atrasa o diagnóstico.

“Existe uma análise de sangue para diagnóstico da insuficiência cardíaca, mas é um exame dispendioso”, reconheceu.

No final do ano passado, um estudo revelou que um em cada seis portugueses com mais de 50 anos tem insuficiência cardíaca, um número que quase duplicou face às estimativas de há duas décadas, e cerca de 90% nem sequer sabe que tem.

Além da falta de diagnóstico, o presidente da SPC recorda que Portugal é dos países com menor número de doentes a quem se oferece reabilitação cardíaca.

“Tratamos os doentes agudos às vezes muito bem, mas depois eles não seguem programas de reabilitação e está mais do que demonstrado que reduzem a mortalidade e aumentam a qualidade de vida”.

No âmbito do Congresso Português de Cardiologia serão promovidas duas iniciativas relacionadas com a literacia em saúde: uma sessão de suporte básico de vida com alunos e professores de uma escola de Quarteira e o lançamento de um livro infantil que conta a história de um menino e dos primos que, através de manobras simples de suporte básico de vida, conseguem salvar o avô.

SO // FPA

Lusa/fim

 

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