Quando pensamos nos profissionais da área de saúde mais importantes para o nosso bem-estar lembramo-nos habitualmente do nosso médico de família, do fisioterapeuta ou do nosso psicólogo. Mas e então e o nosso farmacêutico?
A verdade é que estes profissionais de saúde são especialistas treinados para fornecer informação que pode em último caso ajudar a salvar as nossas vidas. O seu papel é crucial nas comunidades, especialmente junto da população mais envelhecida. São igualmente mais acessíveis do que os habituais médicos e permitem assim estabelecer um contacto mais direto.
Os farmacêuticos estudaram intensamente, tal como os médicos, durante vários anos. São capazes de entender como os medicamentos funcionam, como ajustar doses ou minimizar efeitos secundários. No entanto para muitos de nós, ao invés de serem vistos como especialistas de confiança altamente treinados, apenas os vemos como desconhecidos atrás de um balcão.
De que forma pode aproximar-se do seu farmacêutico e do seu vasto conhecimento? Eis 5 questões que deverá colocar na sua próxima ida à farmácia, com o objetivo de entender melhor tanto os seus medicamentos, como o seu profissional de saúde.
- “O que é que este medicamento faz e de que forma me vai afetar?”
Esta questão vai ao encontro do que melhor representa a atividade de um farmacêutico. Estes profissionais são especialistas em medicamentos e conseguem oferecer explicações que vão para além das bulas médicas. Irão conseguir explicar as doses e os efeitos secundários mais comuns, ajudando-o a melhor perceber o que deve esperar ao longo do seu tratamento.
Por norma, os farmacêuticos são excelentes comunicadores. Têm a capacidade de explicar assuntos complexos de uma forma simples e compreensível.
- Existem alguns outros medicamentos ou suplementos que devo evitar tomar ao longo do meu tratamento?
O que separa os farmacêuticos dos outros profissionais de saúde é o seu conhecimento profundo sobre a forma como certos medicamentos atuam e a forma como interagem com outros “agentes”, sejam eles outros comprimidos, ervas ou suplementos.
Garanta que o seu farmacêutico está ciente de toda a medicação complementar que habitualmente toma, de forma a que este lhe possa oferecer os melhores conselhos sobre como gerir o seu tratamento.
- “Posso poupar algum dinheiro, utilizando alternativas semelhantes?”
Os farmacêuticos conseguem muitas vezes ajuda-lo a encontra alternativas que tratam os mesmos sintomas, mas são mais baratas. Seja através de um genérico ou de uma outra marca, normalmente existem sempre algumas alternativas que poderá avaliar.
- “De que forma me posso preparar para alguns erros ou situações surpresa?”
Existem algumas ocasiões que o podem surpreender ao longo do seu tratamento. Seja por esquecimento ou por culpa das viagens, muitas vezes poderá ser difícil acompanhar os ritmos de toma das suas doses.
O seu farmacêutico poderá ajudá-lo a perceber o que fazer se se esquecer de tomar um comprimido ou se numa viagem no estrangeiro perder os seus medicamentos. Se por algum motivo tiver dificuldade em engolir comprimidos ele também o poderá aconselhar métodos alternativos.
- “Fale-me de si!”
Nenhuma relação é completa se apenas uma pessoa sabe algo sobre o outra. Faça perguntas sobre o historial do seu farmacêutico, perceba há quanto tempo ele trabalha nesta área ou se ele tem porventura uma área de estudo em que seja particularmente especialista.
Pode igualmente tentar fazer perguntas mais ligeiras e pessoais. Se têm filhos ou de que região do pais é. Conhecer melhor o seu farmacêutico poderá ajudar a criar laços de confiança mais duradouros no futuro.