Receber um diagnóstico positivo que revele a presença de um cancro no seu organismo é provavelmente uma das experiências mais assustadoras pela qual um ser humano pode passar. Não será assim por acaso que exista tanta curiosidade e tanto interesse em perceber quais as probabilidades de tal situação acontecer. Vivemos com medo desta doença.
Em nosso redor presenciamos casos de conhecidos e de figuras públicas que acabam infelizmente por falecer devido a casos de cancro. Este é um flagelo presente na vida familiar de grande parte da população.
Um estudo realizado em 2011 pela MetLife sugeria que a doença mais temida pelos americanos era o cancro, sendo que 41% dos inquiridos indicaram ter medo de vir a desenvolver esta doença no futuro. Em todo o Mundo estima-se que o cancro tenha morto mais de 9.5 milhões de pessoas em 2018, segundo os dados da American Cancer Society.
Quais são afinal as minhas chances de vir a ter um cancro?
De acordo com os dados de 2020 sobre a população americana, recolhidos pela American Cancer Society, torna-se evidente que esta é uma doença que afeta um número considerável de adultos. A probabilidade é que cerca de 40,14% dos homens e 38,7% das mulheres venham a desenvolver pelo menos um cancro ao longo das suas vidas. Nos homens o tipo de cancro mais frequente é o da próstata (11,6%) e nas mulheres é o da mama (12,8%). [Leia também: Cancro da próstata. O terror para os homens]
Qual a probabilidade de morrer devido a um cancro?
Apesar destas estatísticas serem verdadeiramente assustadoras, a verdade é que felizmente as chances de morrer devido a um cancro são bastante mais baixas. Segundo este estudo os homens têm uma probabilidade de 21.34% de morrer devido a um cancro, enquanto que as mulheres têm apenas 18,33%. Os programas de rastreamento, a diminuição do consumo de tabaco e as melhorias no tratamento deste tipo de doenças são os grandes responsáveis por estes valores mais baixos.
Apesar destes aspetos positivos, estima-se que até 2040 sejam diagnosticados anualmente cerca de 27.5 milhões de casos de cancro, apenas nos EUA. Adicionalmente existem felizmente inúmeras coisas que pode fazer para ajudar a diminuir o risco de desenvolver um cancro. Sendo certo que não conseguimos (ainda) controlar os fatores associados à nossa genética, podemos sim controlar os nossos hábitos e ambientes. A dieta, o consumo de álcool e tabaco, assim como a falta de exercício físico são tudo fatores de risco que podem contribuir para o aparecimento deste tipo de situações.
Os especialistas recomendam ainda que procure marcar consultas anuais com o seu médico, de forma a discutir possíveis sintomas problemáticos que se possam estar a manifestar.
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