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Sestas longas ou curtas? De acordo com a ciência ambas trazem problemas, o melhor é o equilíbrio

As sestas longas estão associadas a um maior risco de obesidade e as mais curtas a um menor risco de hipertensão arterial.

8 Julho 2024
Forever Young

Serão as sestas uma arma secreta para melhorar a saúde? Há décadas que a questão suscita opiniões contraditórias entre os cientistas, mas uma coisa é certa: a sesta do meio-dia afeta o funcionamento do nosso corpo, revela a EuroNews

Num estudo recente publicado na revista científica Obesity, uma equipa de cientistas espanhóis debruçou-se sobre a questão da sesta. As suas descobertas lançaram uma nova luz sobre a relação entre a duração – e a localização – das sestas e vários marcadores metabólicos, incluindo a obesidade.

O estudo foi realizado com mais de 3.000 espanhóis de Múrcia.

Verificou-se que aqueles que dormiam sestas longas – mais de 30 minutos – tinham um índice de massa corporal – uma medida do peso corporal em relação à altura – 2% mais elevado do que os que não dormiam.

Também tinham um risco 23% maior de obesidade e 40% maior de síndroma metabólica – um grupo de condições médicas que aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

Por outro lado, as pessoas que dormiam a sesta durante períodos curtos – menos de 30 minutos – tinham um risco 21% menor de sofrer de tensão arterial elevada.

As sestas longas estão associadas a um aumento do índice de massa corporal, da síndrome metabólica, dos triglicéridos, da glicose e da pressão arterial”, afirma Marta Garaulet, autora do estudo e professora de Fisiologia na Universidade de Múrcia, em Espanha.

“Em contrapartida, quando a sesta é curta, vemos que está associada a uma diminuição da probabilidade de ter pressão arterial elevada, pelo que, de certa forma, a sesta se torna protetora”.

O estudo concluiu que a duração da sesta deve ser considerada “relevante na obesidade”, mas os resultados apontam apenas para “associações”, esclareceu Garaulet, e não para uma causa e efeito formal.

Por outras palavras, os investigadores fizeram associações “relevantes” entre pessoas que, por exemplo, dormem sestas longas e têm um maior risco de obesidade, mas isso não significa necessariamente que essas pessoas tenham excesso de peso porque dormem sestas longas. Nem que dormem sestas longas devido ao seu peso.

 

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