«O estudo, intitulado: “The Emoji Report: Que emojis estão a extinguir-se?”, analisa a utilização e o volume de pesquisa dos 100 principais emojis em todo o mundo, utilizando o software Keyword Tool. O relatório conclui que alguns dos emoticons que já fizeram furor – e que nos deram um dos piores filmes do século XXI, The Emoji Movie de 2017 – vão agora seguir o caminho dos pontos e dos traços», refere a EuroNews.
«O Superside descobriu que 14 emojis registaram uma diminuição na utilização global e que nem tudo está bem para o “símbolo da mãozinha ok”, que encabeça a lista dos ameaçados. Caiu 66 lugares no ranking de popularidade desde 2013», é referido.
O “rosto corado” ocupa o segundo lugar, seguido da “pessoa que levanta as duas mãos para celebrar”, refere a noticia.
«A nível global, os EUA, o Reino Unido e a Eslováquia têm a “cara sorridente” como o emoji mais ameaçado, enquanto na Europa o emoji da “cara a gritar de medo” está a desaparecer lentamente. A França e a Alemanha lideram quando se trata de dizer adeus a este símbolo de Edvard Munch, que registou um declínio de quase 47% nos países europeus», sublinha a Euronews.
A Irlanda, a Grécia, a Islândia e a Chéquia lideram o desinvestimento no “símbolo da mão direita”, é esclarecido
«A nível global, os EUA, o Reino Unido e a Eslováquia têm a “cara sorridente” como o emoji mais ameaçado, enquanto na Europa o emoji da “cara a gritar de medo” está a desaparecer lentamente. A França e a Alemanha lideram quando se trata de dizer adeus a este símbolo de Edvard Munch, que registou um declínio de quase 47% nos países europeus», refere a Euronews.
A Irlanda, a Grécia, a Islândia e a Chéquia lideram o desinvestimento no “símbolo da mão direita”, é ainda esclarecido.
O que está por detrás do declínio da utilização de certos emojis?
«A predominância de emojis mais recentes e também a infeliz associação de alguns emojis a grupos de ódio», começa por referir a Euronews, por exemplo, «o emoji que representa um saco de dinheiro tem sido associado ao antissemitismo, enquanto o já referido símbolo da “mãozinha de ok” tem sido utilizado por alguns online como uma “expressão sincera da supremacia branca”, de acordo com a Liga Anti-Difamação (ADL). A organização militante de extrema-direita e neofascista norte-americana The Proud Boys, exclusivamente masculina, utiliza-o frequentemente durante as manifestações».
«O estudo refere ainda que um inquérito da Statista de 2023 revelou que 1/10 dos homens afirmaram nunca ter utilizado emojis, em comparação com 1/20 das mulheres. Uma sondagem da YouGov também descobriu que a utilização de emojis diminuía à medida que a idade aumentava, com 15% dos inquiridos com 65 anos ou mais a afirmarem nunca ter utilizado um emoji, em comparação com apenas 3% dos inquiridos com idades compreendidas entre os 18 e os 44 anos», esclarece a Euronews.
Há também o facto de a Geração Z estar a considerar cada vez mais a utilização de certos emojis como algo de estranho e “muito millennial”. Ou gravitam em torno de emojis mais recentes e mais relacionáveis, ou evitam-nos completamente, conclui a noticia