<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Saquinhos de chá comerciais libertam “milhões” de microplásticos durante o uso. alerta estudo

14 Maio 2025
Forever Young

O muco intestinal é a “chave” na absorção dessas partículas

Uma pesquisa do Grupo de Mutagénese do Departamento de Genética e Microbiologia da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) mostrou que sachês de chá comerciais , à base de polímeros, libertam “milhões” de nanoplásticos e microplásticos durante o uso.

O estudo mostra “pela primeira vez” a capacidade dessas partículas de internalizar células intestinais humanas, permitindo que elas alcancem a corrente sanguínea e se espalhem por todo o corpo, informou a universidade em comunicado.

Os saquinhos de chá utilizados na pesquisa, desenvolvida no âmbito do projeto europeu PlasticHeal, foram feitos de polímeros de nylon-6, polipropileno e celulose . De acordo com os resultados, numa infusão, o polipropileno libera cerca de 1,2 bilhão de partículas por mililitro, com tamanho médio de 136,7 nanômetros; Celulose, 135 milhões de partículas por mililitro e 244 nanômetros ; e o nylon-6 libera 8,18 milhões de partículas por mililitro, com um tamanho médio de 138,4 nanômetros.

Para caracterizar as partículas presentes na infusão, foram utilizadas técnicas como microscopia eletrônica de varredura (MEV) , microscopia eletrônica de transmissão (MET), espectroscopia no infravermelho (ATR-FTIR), espalhamento dinâmico de luz (DLS), velocimetria Doppler a laser (LDV) e análise de rastreamento de nanopartículas (NTA).

As partículas foram primeiro coradas e expostas a diferentes tipos de células intestinais humanas para avaliar a sua interação e potencial internalização celular. Os resultados mostraram que as células intestinais produtoras de muco foram as que apresentaram maior absorção de microplásticos e nanoplásticos, mesmo quando introduzidos no núcleo do material genético.

O resultado sugere um papel “fundamental” do muco intestinal na absorção dessas partículas poluentes e ressalta a necessidade de mais pesquisas sobre os efeitos que a exposição crónica pode ter na saúde humana.