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Alzheimer. 5 sinais precoces (e surpreendentes) de que algo não está bem

Nenhuma destas alterações comportamentais está relacionada com problemas de memória

21 Maio 2020
Forever Young

Apesar de todo o progresso científico e de uma crescente preocupação da população relativamente a este tema, a verdade é que a Doença de Alzheimer continua frequentemente a ser diagnosticada de uma forma tardia, apenas quando a doença já se encontra num estado avançado.

Segundo os dados da Organização Mundial de Saúde, a cada três segundos é diagnosticado um novo caso de demência no Mundo. No total, são afetadas 47,5 milhões de pessoas e só a doença de Alzheimer representa 60% a 70% dos casos. Em Portugal estima-se que existam 182 mil pessoas com esta doença.

[Leia também: 20 coisas que o estão a fazer envelhecer mais rápido (e que pode mudar)]

Estes são números preocupantes, sobretudo tendo em conta que esta é uma doença degenerativa sem cura. A evolução da doença é lenta, mas progressiva. Infelizmente muitos são aqueles que ignoram os sinais mais precoces ou desvalorizam o seu possível significado. Muitos destes sintomas podem até nada ter a ver com a perda de memória, pelo que devemos estar atentos também às mudanças comportamentais.

Conheça alguns destes sinais mais precoces, que poderão ser importantes para uma rápida deteção. Um diagnóstico numa fase inicial poderá ser determinante para ajudar a família e o paciente a preparar a sua vida para esta nova e difícil realidade.

 

  1. Roubar e infringir a lei

Tudo o que sejam comportamentos fora do habitual devem ser motivos de preocupação. Caso alguém já com uma idade avançada altere subitamente a sua personalidade, isso pode indicar algum distúrbio ou dano mental. As pessoas que sofrem de certos tipos de demência, acabam por ver afetada a função “executiva” do cérebro – responsável pela toma de decisões. Como consequência, isto pode dificultar a capacidade de discernimento e distinção entre o “bom” e “mau”.

  1. Quedas frequentes

Um estudo com cerca de 125 adultos com mais de 65 anos procurou registar a frequência com que estas pessoas caiam durante um período de 8 meses. No final, quando os investigadores olharam para as imagens dos cérebros (através de exames TAC) daqueles que caiam mais vezes, concluíram que existia uma clara correlação entre sinais da Doença Alzheimer e as quedas. Esta falta de equilíbrio pode ser assim um sinal de um problema cognitivo grave.

  1. Comer coisas inapropriadas

Nas fases iniciais de Alzheimer, os pacientes tendem a comer mais do que o normal. No entanto é habitual verificar uma perda de peso. Isto, de acordo com os especialistas, pode ser explicado por uma alteração do metabolismo do organismo do paciente. Este tipo de doença afeta a memória do cérebro e pode dificultar a correta compreensão dos sinais de fome que vai recebendo, não sabendo exatamente como reagir aos mesmos. Alguns pacientes tendem inclusive a comer papel ou outro tipo de objetos estranhos, exibindo assim sinais de que pode existir um distúrbio na capacidade cognitiva.

  1. Não entender sarcasmo

A incapacidade de compreender ou reconhecer quando alguém está a ser mais sarcástico pode ser um sinal de atrofia no cérebro. Sendo certo que todos podemos, por vezes, ter dificuldade em compreender quando alguém está a brincar ou a dizer coisas com outro significado, a verdade é que se, de uma forma frequente, estivermos sempre a registar o que os outros dizem de uma forma muito séria e literal, então isso pode ser um problema.

  1. Olhar perdido ou vago

A Doença de Alzheimer corresponde a uma alteração nas funções cognitivas e executivas do nosso cérebro. Isto significa que a nossa capacidade de lembrar factos, memória ou informações está algo comprometida. Assim como a nossa capacidade de tomar decisões. Ou seja, o nosso cérebro acaba por ter dificuldade em focar-se eficazmente. Tende a funcionar de uma forma mais vaga, algo perdida e dispersa. Caso o nosso olhar comece a parecer um pouco perdido de uma forma constante e prolongada, então isso pode ser um motivo de preocupação.

 

[Leia também: Nova vacina contra Alzheimer será testada em humanos]

 

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