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Combate à obesidade com sistema robótico dispara na Península Ibérica

22 Maio 2025
Forever Young

O recurso ao sistema robótico da Vinci nas cirurgias bariátricas está a colocar tecnologia de ponta no combate à obesidade e a revolucionar a abordagem cirúrgica na luta contra esta doença crónica. A Excelência Robótica reporta que em Portugal e Espanha foram realizadas 1 639 intervenções de cirurgia bariátrica com o sistema robótico da Vinci, em 2024, o que traduz um aumento superior a 78% face às 920 operações registadas em 2022, na Península Ibérica.

De acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, em todo o mundo, cerca de 2,5 mil milhões de indivíduos, com mais de 18 anos, apresentavam excesso de peso, num aumento significativo de 43% em relação a 1990, quando 25% dos adultos se encontravam em situação de sobrepeso. Em 2022, registavam-se mais de 890 milhões de adultos obesos, globalmente. A prevalência mundial da obesidade adulta mais do que duplicou e a obesidade na adolescência quadruplicou, entre 1990 e 2022.

Já na União Europeia, o EUROSTAT revelava que 50,6% das pessoas, com idade igual ou superior a 16 anos, estavam com excesso de peso, em 2022. Portugal, em linha com a média europeia, tinha mais de metade da população, com mais de 16 anos, em situação de sobrepeso. O estudo recente realizado pelo Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência, Evigrade-IQVIA e a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade – “O custo e carga do Excesso de Peso e Obesidade em Portugal” – concluiu que 67,8% da população portuguesa tem excesso de peso e a prevalência de obesidade é de 28,7%.

EPIDEMIA DO SÉCULO: DO SILÊNCIO AO GRITO DE ALERTA

A obesidade está associada a um risco acrescido de inúmeras patologias, incluindo pelo menos 13 tipos de cancro, doenças cardiovasculares, Diabetes Tipo II e doenças respiratórias crónicas, como a apneia obstrutiva do sono. Estimativas recentes da OMS indicam que o excesso de peso e a obesidade causam mais de 1,2 milhões de mortes por ano, em toda a Europa. Na Europa, estima-se que a obesidade seja diretamente responsável por mais de 200 000 novos casos de cancro por ano, prevendo-se que este número aumente nas próximas décadas. E, em alguns países, a obesidade poderá mesmo ultrapassar o tabagismo como principal fator de risco de cancro.

Com o incremento sistemático de indivíduos obesos, aumentam também os números de obesidade mórbida, uma doença de origem multifatorial, com impacto negativo na mobilidade, na autoestima e na saúde mental, que reduz significativamente a qualidade de vida e a esperança média de vida dos pacientes. O tratamento requer uma abordagem multidisciplinar e a cirurgia bariátrica pode ser indicada em casos de obesidade grau III ou grau II. Esta técnica cirúrgica consiste na redução da capacidade do estômago, e há casos em que também é realizada uma restrição na absorção de nutrientes, tendo em conta as características de cada paciente.

AO LADO DOS CIRURGIÕES CONTRA A OBESIDADE

A cirurgia bariátrica com o sistema robótico da Vinci tem vindo a aumentar de forma muito significativa, na Península ibérica, e a revolucionar a abordagem cirúrgica nas intervenções em pacientes com obesidade grave.  No ano passado, já foram realizadas 1 639 intervenções de cirurgia bariátrica com o sistema robótico da Vinci, na Península Ibérica, o que reflete um aumento de 78% face às 920 operações registadas em 2022.

Também em Portugal a cirurgia bariátrica robótica está a ganhar cada vez maior expressão. António Albuquerque, cirurgião do Centro de Responsabilidade Integrada de Tratamento Cirúrgico da Obesidade (CRI TCO) da ULS São José e Vice-presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, revela que: “No CRI TCO já realizámos mais de 400 procedimentos bariátricos com o sistema robótico da Vinci, desde 2019. Eu tive o privilégio de iniciar o programa, tendo realizado até ao momento mais de 200 procedimentos. Fomos também pioneiros na realização do primeiro bypass gástrico de anastomose única robótica, em Portugal”.

De acordo com António Albuquerque, “os doentes com obesidade apresentam maior risco de complicações anestésicas, infeções, hemorragias e dificuldades técnicas durante as cirurgias, qualquer que seja a patologia. O sistema robótico da Vinci permite ultrapassar muitos desses desafios, melhorando o controlo cirúrgico e reduzindo o risco de complicações”.

Este especialista em cirurgia bariátrica considera que “o sistema robótico da Vinci revolucionou a abordagem cirúrgica, oferecendo maior confiança em procedimentos complexos, menor taxa de conversão para cirurgia aberta e permitindo abordar, de forma mais fácil, doentes com graus mais elevados de obesidade, em que existe maior dificuldade de mobilidade dos instrumentos, aliada à maior quantidade de gordura visceral. Também na cirurgia revisional de conversão de cirurgias bariátricas prévias, o sistema da Vinci tem permitido uma abordagem mais segura nos casos complexos, decorrentes das dificuldades anatómicas inerentes ao procedimento primário”.

A cirurgia bariátrica robótica com o sistema da Vinci apresenta inúmeras vantagens para os pacientes, equipas cirúrgicas e sistemas de saúde. António Albuquerque destaca que “entre os principais benefícios estão incisões menores, menos dor no pós-operatório, menor perda de sangue, menor tempo de internamento e uma recuperação mais rápida. Os benefícios são particularmente evidentes no tratamento de doentes com superobesidade e nos submetidos a cirurgia revisional”.

Para além disso, com o sistema robótico da Vinci o cirurgião opera sentado numa consola, numa posição de trabalho ergonomicamente otimizada. O sistema elimina tremores manuais involuntários e permite uma precisão milimétrica nos gestos operatórios, o que aumenta a eficácia e o controle da intervenção. Como salienta o Dr António Albuquerque “para os cirurgiões, há um maior conforto ergonómico e redução da fadiga, o que permite a realização de mais cirurgias, por dia. Por outro lado, a maior precisão nos movimentos, a visualização 3DHD e a ampliação da imagem até 10 vezes permitem maior segurança nos gestos cirúrgicos, contribuindo para uma menor probabilidade de complicações. A equipa médica ganha, assim, melhorias ao nível da colaboração e da eficiência dos procedimentos”.

Os sistemas hospitalares também beneficiam com a implementação de programas de cirurgia bariátrica robótica da Vinci, dado que esta abordagem permite uma recuperação mais rápida, um internamento mais reduzido e o regresso mais célere à vida normal. A alta hospitalar mais precoce tem um impacto muito positivo em termos de otimização de recursos e na eficiência da gestão hospitalar.

 

INTELIGENCIA INTEGRADA AO SERVIÇO DA SAÚDE

António Albuquerque afirma que “a robótica já está a moldar o futuro da cirurgia minimamente invasiva e, no caso da cirurgia bariátrica em particular, representa um salto significativo em segurança, eficácia e personalização do tratamento. Estou convicto de que, num futuro breve, a cirurgia bariátrica robótica será o benckmark na abordagem cirúrgica desta patologia tão prevalente”.

Quando questionado sobre qual o papel do sistema robótico da Vinci na formação das novas gerações de cirurgiões, António Albuquerque não tem dúvidas ao reconhecer que” tem um enorme potencial pedagógico. Não só permite o treino em simulação, a análise de performance e desenvolvimento de técnicas com maior segurança antes de serem aplicadas em contexto real, como permite – no regime de dupla consola característico do sistema da Vinci – o ensino em simultâneo dos gestos cirúrgicos, à semelhança do ensino da condução automóvel, quando, para além da duplicação de pedais, também existiam dois volantes, um para o aprendiz e outro para o instrutor”.

António Albuquerque considera que “o futuro do tratamento cirúrgico da obesidade passa pelo recurso a sistemas robóticos cada vez mais evoluídos, onde a integração da inteligência artificial será um aliado importante para potenciar os benefícios da cirurgia robótica e, tendo em vista procedimentos cada vez menos invasivos, estejam rapidamente disponíveis em Portugal os novos sistemas robóticos da Vinci de porta única, maximizando as vantagens para o doente e da abordagem minimamente invasiva, transversal a todas as patologias tratadas cirurgicamente”.

MAIS DE DUAS DÉCADAS DE INOVAÇÃO E LIDERANÇA

O primeiro sistema de cirurgia robótica foi lançado em 1999 pela empresa californiana Intuitive Surgical, que criou o primeiro robô cirúrgico, denominado da Vinci em homenagem ao cientista italiano. Desde a primeira operação efetuada com recurso ao sistema robótico da Vinci, há mais de duas décadas, foram realizadas cerca de 16,9 milhões de operações em todo o mundo. Em 2024, terão sido efetuadas cerca de 2,6 milhões de operações com o sistema cirúrgico da Vinci, a nível global.

Atualmente, existem mais de 10 670 sistemas robóticos da Vinci instalados em todo o mundo. Só em 2024, o número de novas instalações ultrapassou as 1 790 unidades. Naturalmente, os Estados Unidos são o país onde existem mais sistemas robóticos da Vinci – cerca de 3 000 – enquanto na Europa estão em funcionamento mais de 1 600.

A nível ibérico, existem mais de 170 sistemas robóticos da Vinci, dos quais 160 em Espanha e 16 em Portugal. Regista-se uma tendência crescente de adoção da cirurgia robótica da Vinci nos hospitais públicos portugueses, com 66% destes sistemas já instalados no SNS, enquanto 34% operam em centros hospitalares privados.

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