Comida chinesa tem um ingrediente bom para o cérebro

Cientistas japoneses descobriram que o glutamato monossódico pode, afinal, «ativar o hipocampo e melhorar a memória», apesar de reconhecerem que o estudo ainda pode ter mais resultados.

Comer um prato de comida chinesa por semana ajuda a reduzir o risco de demência. Esta é a conclusão de um estudo de um grupo de cientistas da Universidade de Totoori, no Japão.

O resultado é apontado aos efeitos positivos agora descobertos no glutamato monossódico.

É deste tipo de sal, utilizado com frequência na cozinha oriental, que ocorrem as melhorias na capacidade de memória. Uma realidade para a qual os cientistas ainda não têm todas as respostas. Para já, a teoria é que isso se deve à maior capacidade de absorção de zinco, cujos benefícios são conhecidos para a reparação de células cerebrais.

Primeiro, os efeitos do glutamato monossódico foram analisados em ratos de laboratório e só depois o grupo de cientistas, responsável pelo referido estudo, observou os mesmos resultados numa amostra de 200 voluntários.

A conclusão foi que o consumo semanal de um prato temperado com este tipo de sal ajuda a melhorar a memória, aspeto visível na utilização de um vocabulário mais vasto.

O que é o glutamato monossódico?

Este tipo de sal foi descoberto por um professor de química japonês, Kikunae Ikeda, no ano de 1908, e feito a partir do ácido glutâmico ou glutamato.

Foi através de uma experiência com um ingrediente rico em glutamato e a adição de sódio que o professor Ikeda criou o glutamato monossódico. Posteriormente, passou a comercializar este tipo de tempero.

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