Partilhar

Covid-19. Estes são os 7 mitos mais populares sobre as vacinas

Aprenda a diferenciar os factos da ficção. Eis toda a verdade sobre as futuras vacinas contra a Covid-19.

10 Dezembro 2020
Forever Young

Este mês foi dado um passo tremendo rumo ao controlo da pandemia provocada pelo coronavírus: no Reino Unido começou já a ser administrada a primeira vacina autorizada contra a Covid-19. A esperança é que este produto da Pfizer (assim como as restantes vacinas candidatas) seja capaz de gerar uma maior imunidade e evitar furas mortes.

Apesar destes avanços científicos existe ainda uma crescente desconfiança em relação a estas vacinas. Muita é desinformação que tem sido veiculada sobre este tema. Nas redes sociais propagam-se histórias, textos e imagens que procuram assustar as populações.

[Leia também: 5 formas de reforçar o sistema imunitário]

Torna-se assim fundamental conseguir identificar os factos e a realidade sobre estes tratamentos. Assim como quebrar todos os mitos que têm vindo a surgir. Eis alguns dos exemplos mais preocupantes, acompanhados de explicações que deve conhecer.

 

Mito #1: Se já teve Covid-19 então não precisa de ser vacinado

Continua a não ser inteiramente claro durante quanto tempo uma pessoa está protegida contra a Covid-19 após uma infeção anterior. Segundo os especialistas, esta imunidade natural parece, no entanto, não ser muito longa. Como tal será recomendado que todos tomem a vacina, independentemente de já terem (ou não) sido infetados.

 

Mito #2: Depois da vacina uma pessoa fica imune para o resto da vida

Também é ainda desconhecida a exata duração da imunidade que a vacina irá conseguir gerar. A vacina da Pfeizer será tomada inicialmente em duas doses, no entanto é ainda pouco claro se será necessário mais tarde (por exemplo, no ano seguinte) um reforço ou não.

 

Mito #3: Depois da vacinação pode deixar de usar máscara

A vacina é apenas mais um instrumento para travar o vírus. Não é uma solução absoluta. Vai continuar a ser necessário cumprir outras precauções como o uso de máscara, o distanciamento social e a lavagem de mãos para ultrapassar esta pandemia. Isto porque ainda serão necessários muitos meses para que se atinja uma suficiente imunidade coletiva. Até lá o vírus continuará a espalhar-se de forma perigosa.

 

Mito #4: As vacinas injetam-nos uma dose menor de coronavírus

Nenhuma das vacinas em fase final de testes utiliza um vírus vivo. Em alternativa, a forma como a vacina da Pfeizer funcionará é através de um conjunto de técnicas cientificas que irão ensinar o corpo humano a identificar e combater o coronavírus com maior eficácia. O corpo será forçado a produzir certas proteínas estranhas semelhantes ao vírus que mais tarde serão identificadas. Nessa altura o organismo irá produzir anticorpos para combater estas proteínas e o nosso sistema imunitário irá ser capaz de então proteger contra futuras infeções.

 

Mito #5: Vacina mRNA são capazes de alterar o nosso ADN

Duas das vacinas mais promissoras (a da Pfizer/BioNTech e a da Moderna/NIH) utilizam um novo tipo de tecnologia denominada mRNA. Basicamente esta tecnologia funciona como um manual de instruções que irá indicar ao organismo como criar uma resposta imunitária para fazer face a uma determinada infeção.

Nas redes sociais têm sido difundidas a ideia de que estas novas vacinas podem ser capazes de alterar o nosso código genético. Os especialistas das autoridades de saúde têm, no entanto, já descartado esta possibilidade. A verdade que a vacina mRNA nunca entra no núcleo das nossas células e como tal não consegue afetar diretamente o nosso ADN.

 

Mito #6: Não são necessárias as duas doses

Praticamente todas as vacinas em testes finais exigem que o tratamento seja realizado com injeção de duas doses, tomadas com uma certa distância temporal. Sobretudo dado que ainda não é absolutamente claro qual o período de imunidade oferecido pelas vacinas ou se uma simples dose é capaz de travar os casos mais sérios, não ser vacinado uma segunda vez é um grande risco. Todos os testes realizados e os resultados obtidos tiveram como base um tratamento que incluía dois períodos de vacinação.

 

Mito #7: Se tiver tomado a vacina da gripe então não irá precisar desta nova vacina

Apesar de o vírus da gripe e a Covid-19 partilharem alguns sintomas semelhantes a verdade é que se tratam de doenças diferentes, causadas por vírus diferentes. Assim são necessárias duas vacinas. É inclusive inteiramente possível que um indivíduo seja infetado tanto com o vírus da gripe como com o coronavírus, pelo que as populações devem assegurar a sua proteção contra ambos os casos.

 

 

[Leia também: 5 factos históricos sobre vacinas que provavelmente desconhece]

 

Mais Recentes

Tem o desejo de viver a magia do Natal fora de casa? Conheça estas sugestões, e vá

há 9 minutos

Gostava de ter (ou oferecer) um relógio? Aproveite e escolha o que mais gosta com 50% de desconto (mas despache-se)

há 1 hora

Marca mobiliza todos a oferecer presentes de Natal a crianças em instituições sociais de todo o país

há 2 horas

Dormir com ou sem lingerie: qual destas opções faz melhor à saúde da mulher?

há 19 horas

Tenha o cabelo que sempre sonhou, mais forte e brilhante: basta incluir estes alimentos na sua rotina

há 19 horas

Parecem blocos de gelo: estes são os signos das pessoas mais “frias”

há 20 horas

Está na altura de procurar as velhas cassetes VHS: pode ter em casa um tesouro sem saber

há 21 horas

Certamente já ouvir falar em chia, mas será que conhece todos os benefícios para saúde?

há 21 horas

Todos gostamos de flores, mas importa saber as que são mais indicadas para ter em casa: descubra-as aqui

há 22 horas

Nem ambientadores nem velas: o truque simples dos hotéis para deixar a casa de banho sempre a cheirar bem

há 22 horas

Estas são as 5 fraudes bancárias mais comuns em Portugal: saiba como as evitar

há 23 horas

Ainda está a trabalhar? Faça uma pausa e vá descobrir o novo menu deste restaurante

há 24 horas

Diga adeus à sapateira: conheça o truque simples (e muito criativo) para organizar os sapatos em casas pequenas

há 1 dia

Opinião: «Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica e o transplante de células estaminais de cordão umbilical», Andreia Gomes, BebéVida

há 1 dia

Óbito: Morreu John Prescott, antigo vice-primeiro-ministro do Reino Unido

há 1 dia

Há uma nova depressão a caminho de Portugal: chama-se Bert e vai afetar estas regiões do país

há 1 dia

Infarmed manda retirar já do mercado estes produtos para o cabelo: esta é a razão (que deve conhecer)

há 1 dia

Se está reformado saiba quanto vai aumentar a sua pensão já em janeiro

há 1 dia

Microplásticos: novo plástico reciclável e degradável no oceano pode ajudar a acabar com este problema

há 1 dia

INEM: privatizar socorro pré-hospitalar, sim ou não?

há 1 dia

Subscreva à Newsletter

Receba as mais recentes novidades e dicas, artigos que inspiram e entrevistas exclusivas diretamente no seu email.

A sua informação está protegida por nós. Leia a nossa política de privacidade.