Marlon Brando construiu uma sólida carreira em Hollywood, consagrando-se como um dos maiores atores da sua geração. Considerado um aluno problemático, Brando chegou a ser expulso de mais de uma instituição, inclusive da Academia Militar por insubordinação.
Em 1943, Marlon Brando muda-se para Nova Iorque para estudar teatro na Academia Americana de Artes Dramáticas. É na cidade que nunca dorme que se estreia como Jesus Cristo numa produção levada a cena no ano seguinte.
Simultaneamente, começa na Broadway em 1944, no papel de um veterano de guerra em I Remember Mama, onde o seu sucesso foi de tal forma grande que, dois anos depois, foi escolhido pelo New York Times como o ator mais promissor.
Em 1950, estreia-se no cinema no filme The Men (1950), onde interpretou um veterano de guerra paraplégico. No entanto, foi a sua atuação icônica como Stanley Kowalski na adaptação cinematográfica de Um Eléctrico Chamado Desejo (1951) que o lançou para o estrelato internacional. A sua interpretação intensa e visceral rendeu-lhe a sua primeira indicação ao Óscar de Melhor Ator.
Sobressaiu em Há Lodo no Cais (1954), pelo qual ganhou seu primeiro Óscar de Melhor Ator, e O Padrinho (1972), onde interpretou o icônico Don Vito Corleone, pelo qual ganhou seu segundo Óscar de Melhor Ator.
Brando também era conhecido pela sua personalidade difícil e pelas escolhas controversas de papéis. Desafiava diretores e produtores e era conhecido por recusar seguir guiões e por improvisar as falas.
Mas foram ainda mais os filmes onde se destacou: Queimada! (1969) de Gillo Pontecorvo que conta a história da Revolução do Haiti, com outra ilha fictícia chamada Queimada; Apocalipse Now (1979) é um dos mais famosos filmes de crítica a guerra do Vietnam; Júlio Cesar (1953) adaptação da peça de Shakespeare para o cinema; e Viva Zapata (1952) que conta a história da Revolução Mexicana com o guião escrito John Steinbeck.
Marlon Brando faleceu em 1 de julho de 2004, aos 80 anos de idade, em virtude de uma doença pulmonar