Os números impressionam: mais de metade dos adultos na União Europeia tem excesso de peso

A obesidade é um grave problema de saúde pública, uma vez que aumenta o risco de doenças crónicas como a hipertensão, a diabetes, as doenças coronárias e certos tipos de cancro.

Em média, na UE, o excesso de peso e a obesidade reduzem a esperança de vida em quase três anos, de acordo com o relatório da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos (OCDE), refere a Euronews.

Estimativas recentes sugerem também que o excesso de peso e a obesidade causam mais de 1,2 milhões de mortes por ano na região europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS), que inclui 53 países.

O relatório “European Regional Obesity Report 2022” da OMS mostra que a obesidade é a quarta maior causa, depois da hipertensão arterial, dos riscos alimentares e do tabaco, correspondendo a mais de 13% do total de mortes.

Em 2019, 44,8% dos adultos que viviam na UE tinham um peso normal, enquanto mais de metade (52,7%) tinham excesso de peso e 2,5% tinham peso a menos, medido pelo seu IMC, de acordo com o Eurostat, o serviço oficial de estatística da UE.

O excesso de peso divide-se em dois grupos principais, nomeadamente os pré-obesos e os obesos.

A proporção de pessoas com excesso de peso varia significativamente na UE.

A Croácia e Malta (ambos com 64,8%) registaram a percentagem mais elevada de pessoas com excesso de peso na UE. Quase duas em cada três pessoas foram consideradas com excesso de peso nestes países.

Quando se inclui a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) e dois países candidatos à UE, seguem-se a Islândia, a Chéquia e a Hungria, onde a taxa de excesso de peso era igual ou superior a 60%.

A proporção mais baixa de pessoas com excesso de peso foi registada em Itália (45,7%), França (47,2%) e Luxemburgo (48,4%). Estes foram os únicos países com uma taxa de excesso de peso inferior a 50%.

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