Estudo da Mastercard conclui que pais e avós estão preparados para o futuro

As principais conclusões revelam um segmento etário (60 a 74 anos) com poder de compra, saúde e tempo, que está aberto a novos meios de pagamento.

A Mastercard quis conhecer os “Hábitos e atitudes face à evolução dos meios de pagamento” de um segmento da sociedade que reconhece como prioritário para as suas próximas ações de campanha. Assim, no estudo elaborado pela Ipsos-Apeme para a Mastercard Portugal, ficou a saber-se que 19 por cento dos 600 portugueses entrevistados, entre os 60 e 74 anos, já fazem compras online.

O country manager da Mastercard em Portugal, Paulo Raposo, constata que este estudo dá boas indicações, embora seja necessário continuar a «investir em campanhas de sensibilização para as vantagens dos novos meios de pagamento». Uma das conclusões mais importantes deste estudo foi a desmistificação da incapacidade «dos pais e avós em acompanhar a evolução tecnológica», embora reconheça a existência de «uma forte relação emocional com o dinheiro», especialmente nas pessoas «que residem no interior, mas também nos que têm menos escolaridade», identifica Paulo Raposo.

A grande surpresa nos dados para a Mastercard Portugal está na «perceção que este segmento da população tem das muitas opções de pagamento à sua disposição», – teoricamente mais conservador nos seus hábitos -, e, «depois, na forma como as está já a usar», salienta o Country Manager da Mastercard em Portugal.

Com efeito, este estudo realizado para a Mastercard Portugal demonstra, também, a existência de uma percentagem (11%) dos inquiridos, entre os 60 e os 74 anos, que estão insatisfeitos em pagar em numerário. Destes, 42 por cento apontam o incómodo como razão para a sua insatisfação e 28 por cento dizem que o pagamento em cartão permite um melhor controlo do seu dinheiro.

Pagamentos contactless são o caminho futuro desta geração

Para esbater as suas insatisfações, particularmente, em relação aos meios de pagamento, o contactless é apontado por Paulo Raposo como «o próximo nível tecnológico do sector dos pagamentos a que este segmento da população mostra uma total abertura e vontade de utilizar», adverte o representante da Mastercard.

Paulo Raposo usa números deste estudo para fundamentar a importância que os novos meios de pagamento podem ter no futuro. Deste modo, 14 por cento destacam o homebanking e 11 por cento o contactless como as principais alternativas no setor. Além de que um número expressivo dos entrevistados (43%) considera que quem não dominar a tecnologia vai ter um trabalho árduo em gerir o seu dinheiro no futuro.

Por fim, este estudo da Ipsos-Apeme revela que a evolução tecnológica está mesmo a chegar a todas as frações da sociedade: 69 por cento dos indivíduos recrutados através de entrevista telefónica têm computador e 32 por cento dizem ter um tablet, ambos com acesso à internet. Os números deste estudo são ainda mais significativos, quando referem que 67 por cento dos entrevistados entre os 60 e os 74 anos de idade já têm um telemóvel com acesso à internet e dos quais 25 por cento têm instalada a aplicação do seu banco.

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