A família de SUV da Volkswagen tem crescido a uma velocidade incrível nos últimos anos e ainda há modelos novos a serem adicionados, como o T-Cross, por exemplo, que se apresenta como um carro construído do nosso agrado. No entanto, de todos eles, o novo SUV da marca alemã é aquele que acabamos por dar mais valor pelo simples facto de ser produzido em solo nacional e, por isso, ser também um bocadinho “nosso”.
Porém, em solo nacional fica apenas uma pequena percentagem da produção da Autoeuropa, sendo que o T-ROC que aqui lhe apresentamos é bem capaz de ser a versão mais desejada de todas. É que agora, este SUV da Volkswagen também passou a estar disponível com o motor diesel 1.6 TDI de 115 cavalos, mais ajustados aos desejos e necessidades do nosso mercado. Além disso, com a carroçaria pintada de vermelho e com o pacote de equipamento R-Line que deixa o T-ROC um pouco mais desportivo, este modelo ganha ainda uma maior dose de interesse.
Tração integral? Não, isso só ia fazer com que o valor final deste modelo chegasse a valores que já permitiam adquirir um modelo de uma gama superior. E além disso, não é esse o objetivo do T-ROC. Este SUV da Volkswagen foi concebido para estar na moda e é por isso que tem tantas hipóteses de personalização. Há diversas cores para a carroçaria, algumas combinações com cores diferentes no tejadilho e outros tantos conjuntos de jantes, para que o T-ROC fique o mais possível ao gosto de cada cliente. E consoante a cor da carroçaria, também é possível adicionar alguns painéis decorativos no habitáculo, que vincam ainda mais a sua atitude jovem e dinâmica.
No caso da unidade ensaiada, o tom vermelho da carroçaria já esgotou a maioria das possibilidades de personalização disponíveis para o habitáculo e acabamos por encontrar tons mais cinzentos e alguns componentes plásticos que mereciam uma melhoria em termos de qualidade. Além disso, isto faz também com que o tratamento acústico não seja dos melhores, o que nos deixa ouvir excessivamente o motor 1.6 TDI quando exigimos mais dele.
Em contrapartida, do lado prático, não há grandes defeitos a apontar. O T-ROC conta com uma boa posição de condução e com espaço suficiente a bordo para se tornar numa boa alternativa a qualquer modelo familiar mais tradicional como o Polo ou mesmo o Golf. Esta motorização oferece consumos muito comedidos, entre os cinco e os seis litros, quase sem nos esforçarmos e é acompanhada da caixa de seis velocidades que ajuda na autonomia mais dilatada se andarmos bastante tempo em autoestrada.
Com o nível de equipamento Style e a motorização diesel, o preço do T-ROC fica ligeiramente acima dos 30 mil euros, mas com os mais de cinco mil euros em extras da unidade ensaiada, o T-ROC que aqui lhe mostramos já fica com um preço final acima da fasquia dos 35 mil euros, o que nos permite começar a pensar num Tiguan, por exemplo, mas com muito menos equipamento.
FICHA TÉCNICA
MOTOR: 4 cilindros em linha; Cilindrada (cm3): 1.598; Potência máxima (cv/rpm): 115/n.d.; Binário máximo (Nm/rpm): 250/1.750-3.200; TRANSMISSÃO: Tração dianteira; Caixa manual de 6 velocidades; Suspensão (fr./tr.): Independente, McPherson; Barra de torsão; DIMENSÕES: Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.234/1.819/1.573; Distância entre eixos (mm): 2.590; Largura de vias (fr./tr.) (mm): 1.538/1.546; Travões (fr./tr.) Discos vent./Discos vent.; Peso (kg): 1.395; Capacidade da bagageira (l): 445; Depósito de combustível (l): 50; Pneus (fr./tr.): 215/50 R18; PRESTAÇÕES: Aceleração de 0-100 km/h (s) 10,9; velocidade máxima (km/h) 187; CONSUMOS: Urbano/Extraurbano/Combinado (l/100 km): 4,9/3,9/4,3; Emissões de CO2 (g/km) 113.