A baixa produção deste fruto em contraste com a procura, tem levado a uma inflação do seu preço, mas o futuro pode ser bem diferente.
Hoje em dia este fruto é muito apetecido, não apenas para comer mas também para o sector da cosmética, o que levou ao aumento do seu preço, atingindo mesmo novos máximos.
Contudo, o futuro pode ser bem diferente, cientistas do Laboratório Nacional de Genómica para a Biodiversidade acabaram de sequenciar o genoma do abacate, o que abre caminho para potenciar a cultura.
A investigação, publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, a publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, virá a ajudar nas plantações de abacate, potenciando o número de frutos por cultura, assim como a resistência a doenças e, em teoria, criar novas variedades com novos sabores.
Em 2018 o consumo de abacate nos EUA atingiu 1.11 mil milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 9% em relação ao período homólogo. Em termos globais o mercado do abacate representa mais de dez mil milhões de euros, e continua a crescer.