O que têm em comum o Presidente dos EUA, Joe Biden, e o ator Samuel L. Jackson? Mais do que pode imaginar

Ora veja.

29Ambos são gagos e ambos conseguiram superar o problema e ter muito sucesso nas suas respetivas atividades profissionais.

O atual presidente norte-americano é um caso famoso de uma figura pública que teve de lidar com uma gaguez no caminho para a Casa Branca.

«O problema não é tão incomum como se poderia imaginar: organizações que estudam o problema estimam que cerca de 80 milhões de indivíduos em todo o mundo (ou uma em cada 100 pessoas) sofrem de gaguez», refere a BBC.

Joe Biden, por exemplo, é tido como a primeira pessoa com gaguez a ocupar a Casa Branca. Isso apesar dos relatos de que os predecessores Thomas Jefferson e Abraham Lincoln, que viveram nos séculos XVIII e XIX, também eram gagos.

«O presidente dos EUA admitiu que sua gagueira pode voltar e que ele ainda trabalha duro para mantê-la sob controle em situações altamente stressantes», refere a BBC, adiantando que «um artigo recente do jornal The New York Times detalhou a rotina de preparação para falar em público de Biden, que inclui o hábito de fazer anotações para ajudá-lo a “navegar” entre as palavras».

Já Samuel L. Jackson é quase tão famoso pelos seus papéis quanto pelo número de vezes que profere o mesmo palavrão de quatro sílabas (motherfucker) nos filmes — o recorde é de 40 vezes no mesmo filme, avança a BBC.

Dizer palavrões fez parte da tática de Jackson para lidar com a deficiência de fala. «Gaguejei por muito tempo quando era criança e [o palavrão] realmente ajudou-me a parar. Deu-me algo para me focar e libertou a pressão», disse o ator à revista Vanity Fair em 2019.

Tiger Woods, lenda do golfe internacional, praticava falar em público tendo “conversas” com o seu cão. «Eu falava e ele ficava sentado a ouvir e adormecia», disse Woods numa entrevista de 2006 à rede de TV americana CBS.

Segundo a National Stuttering Association, a gaguez é muito mais comum em homens do que mulheres, principalmente entre as crianças.

Os especialistas em saúde ainda não sabem ao certo as razões desse desequilíbrio de género.

 

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