Com o calor a apertar, o gelado surge como o refresco ideal. Mas até que ponto a indulgência é saudável? A ciência aponta para uma resposta clara: moderação é a palavra-chave.
1. Recomendações de porção
Um estudo sugere que o tamanho ideal de porção é de ½ a ¾ de chávena por dia, o equivalente a 3 a 4 colheres de sopa de gelado . Esta quantidade permite saborear o gelado sem sobrecarregar o organismo com excesso de açúcar, calorias e gorduras saturadas.
2. Frequência certa por semana
Uma boa prática é limitar o consumo a 1 ou 2 vezes por semana. Desta forma, o gelado torna-se uma indulgência ocasional, evitando o impacto negativo de consumir demasiadas calorias e açúcares num curto espaço de tempo.
3. Vantagens de escolher bem
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Saúde metabólica: um estudo, embora limitado, associou o consumo moderado (½ chávena por dia) a uma redução no risco de doenças cardiovasculares em diabéticos .
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Moderação de açúcares: segundo a American Heart Association, mulheres devem limitar a ingestão diária de açúcares adicionados a 25 g, e homens a 36 g. Um pequeno gelado pode facilmente corresponder a grande parte desse total.
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Saúde óssea: gelados fornecem cálcio e proteína, que podem contribuir para manter ossos fortes, especialmente se feitos com leite de qualidade.
4. Gelado e dieta equilibrada
O gelado é considerado um alimento ultraprocessado, rico em calorias e gorduras saturadas, mas com baixo valor nutricional. Por isso, mesmo sendo um prazer legítimo, deve integrar-se num padrão alimentar variado:
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Priorizar tamanhos reduzidos (½ chávena).
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Optar por versões menos calóricas ou com menor teor de açúcar.
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Alternar com alternativas como iogurte congelado ou gelados à base de fruta.
5. Evitar exageros e perigos
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Comer mais de três porções por semana pode levar a ganho de peso, aumento do colesterol e problemas dentários.
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O gelado pode provocar picos de glicémia, especialmente em pessoas com diabetes. A palavra de ordem é escolher opções com menos açúcares adicionados.
Num dia de calor, um gelado pode (e deve) ser saboreado, mas com critério.
A orientação científica aponta para ½ a ¾ de chávena, uma ou duas vezes por semana, como um equilíbrio entre prazer e saúde.
Assim, oferecemos aos nossos sentidos um refresco sem comprometer o bem-estar.