Um alpinista de nacionalidade malaia sobreviveu a uma queda de cerca de 200 metros, enquanto percorria o mesmo percurso montanhoso onde Juliana foi encontrada sem vida.
O incidente ocorreu enquanto o alpinista seguia em direção ao lago Segara Anak, um dos pontos mais procurados da rota. Este lago situa-se na cratera do Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia e local de grande beleza natural — mas também de elevado risco para caminhantes inexperientes ou mal preparados.
Apesar da altura da queda, o alpinista sobreviveu e foi socorrido por equipas locais, que atuaram com rapidez após serem alertadas. As circunstâncias do acidente ainda estão a ser investigadas pelas autoridades, que reforçaram os alertas de segurança na região.
O Monte Rinjani atrai milhares de turistas e alpinistas todos os anos, fascinados pelas paisagens deslumbrantes e pela promessa de aventura. No entanto, a trilha exige preparo físico, equipamento adequado e acompanhamento especializado. As autoridades indonésias recordam que, apesar da popularidade do local, as condições geográficas e meteorológicas podem mudar rapidamente, tornando os percursos extremamente perigosos.
A morte recente da brasileira Juliana Marins, que caiu na mesma trilha, acentuou o debate sobre segurança e regulamentação nas trilhas vulcânicas da Indonésia, especialmente entre turistas estrangeiros.
Com mais de 3.700 metros de altitude, o Monte Rinjani é considerado um dos destinos de trekking mais desafiantes do Sudeste Asiático. Embora continue a ser um destino de sonho para muitos, este tipo de ocorrência sublinha a importância de respeitar os limites do corpo humano e os perigos da natureza, especialmente em zonas de atividade vulcânica ou com trilhas técnicas e pouco sinalizadas.
A sobrevivência do turista malaio é considerada um milagre pelas equipas de resgate, mas também um alerta claro: a aventura deve ser vivida com consciência, preparação e responsabilidade.