A artista motivacional Maria Seruya, criadora do projeto “Velhas Bonitonas”, desenhou uma exposição de pintura especial para homenagear as mulheres rurais, exemplo de envelhecimento ativo, de resiliência e de empoderamento.
A exposição está patente até ao dia 24 de julho, em Coimbra, na Casa da Cultura e na Casa Família Oliveira Guimarães, na Vila de Espinhal, Penela.
Composta por oito telas de pintura, a exposição temática “As Rurais” integra-se na ação “Penela, Qual Idade?”, uma iniciativa que oferece uma variedade de atividades artísticas e culturais que agregam a comunidade através da arte, contribuindo para uma sensibilização transgeracional, sobre o que é envelhecer ativamente.
Para complementar a experiência e a mostra “As Rurais”, entre as 10h e as 12h30, Maria Seruya e Luísa Pinheiro, Cofundadora a Diretora da Associação Cabelos Brancos, juntam-se para um workshop de preparação do Envelhecimento e às 16h00 está marcada uma mesa-redonda sobre a Arte e o Envelhecimento Ativo.
Maria Seruya, artista motivacional e criadora do projeto “Velhas Bonitonas”, assinala que “há muito que ambicionava criar exposições temáticas e focadas em talentos diferenciados e em vários perfis de Velhas Bonitonas. Este convite, que aceitei com entusiasmo, foi a oportunidade certa para dar palco às mulheres rurais do nosso país, tão cheias de ímpeto, resiliência e exemplo de envelhecimento ativo! Cada peça ilustra a personalidade de cada uma d’As Rurais, mulheres cheias de cor, o que me levou a reproduzir cada uma delas com uma cor diferente. Esta exposição, workshop e mesa-redonda são dirigidas e preparadas para todas as idades, até porque o envelhecimento começa a partir do dia em que nascemos!”.
O projeto Velhas Bonitonas começa em 2016 com o propósito de inspirar mulheres de todas as idades a envelhecer com confiança e paixão, independentemente do estágio de vida em que se encontram.
O ponto de partida teve usar da arte e da pintura para ilustrar mulheres anónimas e imaginárias que representam emoções positivas, de felicidade e empoderamento, rompendo com os mitos e preconceitos associados ao envelhecimento. Hoje, as Velhas Bonitonas, é um projeto com impacto direto na sociedade com o objetivo de criar uma cultura de otimismo face o envelhecimento e uma marca dinâmica e multidisciplinar que se expressa através da Arte e de um Movimento.
No que respeita a Arte, para além das Velhas Bonitonas e de um conjunto de exposições, Maria Seruya criou os “Retratos de Alma”, uma peça de arte personalizada e por encomenda, que tem como ponto de partida uma conversa aberta, pessoal e franca que se reflete posteriormente numa tela e numa Velha Bonitona à medida, fruto de uma partilha emocional.
Em matéria de Movimento, as Velhas Bonitonas expressam-se também através de talks, sessões de Empoderamento, workshops e palestras, bem como são lançados produtos especiais em parcerias catalisadoras da mensagem, como é exemplo o produtor de vinhos da Vidigueira, que lançou a edição limitada “As Velhas”, um conjunto de Reserva Branco e Tinto, que vem honrar a passagem do tempo nas mulheres e no vinho. Em 2023, Maria Seruya e As Velhas Bonitonas colideraram, com a economista Rebeca Pinheiro da Silva, a criação e organização da primeira cimeira sobre o envelhecimento positivo, a Woman Aging Summit, que se realizou de 10 a 12 de março de 2023 e reuniu cerca de 300 pessoas na Central Tejo, da Fundação EDP.