Alimentação vegan aos 50

Mais do que a substituição de uns nutrientes por outros, a alimentação vegan ganhou popularidade nos últimos anos e transformou-se num autêntico estilo de vida. Mas, a partir dos 50 anos, em que existem algumas necessidades alimentares para a prevenção de determinadas doenças, será que vale a pena?

O conceito é simples. Não comer carne, peixe ou derivados e substituir todos os nutrientes provenientes destes alimentos por outros, de origem vegetal. Quem pratica uma alimentação vegan pode fazê-lo por acreditar que essa é uma opção com benefícios para a saúde, mas a origem deste estilo de vida e o motivo principal para uma grande comunidade o seguir é outro: a defesa dos animais.

Para melhor perceber o que está em causa, entrevistámos dois especialistas na matéria, vindos de “mundos” diferentes.

Pedro Queiroz é médico nutricionista e fundador da Clínica de Nutrição do Porto e da Clínica de Nutrição de Lisboa. Tem uma graduação em Nutrição pela Universidade do Porto que foi complementada no Institute for Optimum Nutrition de Londres, onde é membro efetivo.

Michelle Bond é graduada em Naturopatia, Nutrição, Fitoterapia e Homeopatia pela Australasian College of Natural Therapies em Sydney, Austrália (2006 a 2009). É também membro da Câmara Nacional dos Naturologistas e Especialistas das Terapêuticas não Convencionais.

Ambos são especialistas em nutrição, embora com abordagens diferentes. Curiosamente, em muitos pontos desta entrevista, percebemos que num tema algo polémico, parece haver mais a uni-los do que a separá-los.

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