Muitos procuram viver uma vida mais autêntica, verdadeiramente fiel aos seus valores. Mas o que significa isso na realidade? Bom a verdade tal como explica a terapeuta Claire Jack ao Psychology Today é que infelizmente muitas pessoas acabam por perder o seu rumo ao longo dos anos.
As exigências do dia-a-dia, dos nossos compromissos e obrigações retiram-nos muita da capacidade de realmente ter tempo para avaliar as nossas ações e garantir que estas estão alinhadas com os nossos valores e personalidade.
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Como podemos começar a viver uma vida mais autêntica? Eis 5 estratégias explicadas pela especialista que prometem auxiliar o seu processo.
- Reconhecer que não estamos a ser autênticos
A autenticidade pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes, mas no fundo é algo que está relacionado com o desejo de viver uma vida mais plena, mais presente e conectada. Sem deixar que o dia-a-dia nos “arraste” pelo seu ritmo implacável. Ser autêntico significa saber quem somos e o que queremos, tendo a capacidade de comunicar essa mensagem aos outros sem problemas. Está sempre relacionado com um processo de auto-aceitação e auto-valorização. Aquilo que somos é suficiente; não precisamos de fingir ser um outro alguém.
O facto de passarmos grande parte do nosso tempo a tentar ser aceites pelos outros – sejam eles colegas, amigos ou familiares – faz com que acabemos por ter tendência por esconder certos aspetos fundamentais da nossa personalidade. O nosso desejo de agradar bloqueia a capacidade de ser autêntico, dando assim origem a sentimentos de ansiedade, desconforto ou depressão. É essencial que sejamos capazes de reconhecer este fenómeno e decidir mudar para melhor.
- Comprometa-se a mudar
É natural que questione o objetivo de se tornar mais autêntico tendo em conta que até então viveu uma vida sem grandes dificuldades. Provavelmente acredita que é simplesmente mais fácil escondermos por vezes as nossas verdadeiras intenções e emoções e seguir o mesmo seguro e habitual “caminho”. De facto, é capaz de ser mais simples ficar quieto e aceitar continuar a viver uma vida menos autêntica. Pode ser difícil comprometer-se a este processo. No entanto se nunca o experimentar, provavelmente não irá ser capaz de viver uma vida tão gratificante e plena, capaz de lhe trazer uma sensação de verdadeira paz e conforto.
- Perceba o que isso pode significar
Não há apenas uma só forma de viver uma vida mais autêntica. Por vezes pode inclusive ser difícil perceber realmente como seria essa existência mais próxima do seu verdadeiro “eu”. Utilize a sua criatividade, imagine como seria o seu dia-a-dia sem o desconforto associado a ter que colocar “uma máscara” que esconda as suas verdadeiras intenções ou emoções. Como é que essa experiência o iria fazer sentir física e psicologicamente? O que se manteve intacto e o que mudou/desapareceu da sua vida? Faça o exercício de fechar os olhos e imaginar estes vários cenários para ganhar uma maior consciência.
- Comece já a trabalhar para esse objetivo
A sua vida não tem que ser totalmente reformulada de um dia para o outro. Pequenos passos podem fazer toda a diferença. Comece por procurar dizer “não” a certas coisas com maior frequência. Distancie-se de certas pessoas que não estejam a contribuir positivamente para o seu bem-estar e com quem não se identifique. Estas alterações podem ter um grande efeito. Não necessita, por exemplo, de mudar de casa imediatamente ou alterar radicalmente o rumo da sua carreira. Um passo de cada vez.
- Identifique tudo aquilo que o possa estar a impedir
Nem sempre é fácil criar este tipo de mudança positiva. Existem sempre certos elementos ou questões que acabam por nos “prender” um pouco mais, que nos provocam maiores dúvidas e ansiedade, impedindo-nos de avançar com algumas mudanças necessárias. Perceba exatamente quais os aspetos que necessita de melhorar de forma a atingir o seu objetivo de viver uma vida mais autêntica. Precisa de ganhar uma maior confiança? Coragem? Precisa de priorizar o seu bem-estar e saúde? Foque/se me resolver essas mesmas questões.
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