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Doenças alimentares aumentam no verão: saiba como se proteger

16 Junho 2025
Forever Young

Com a chegada dos dias quentes, os casos de intoxicação alimentar disparam. Uma especialista explica como evitá-los — sobretudo em grupos mais vulneráveis, como os idosos.

Com 79 pessoas afetadas por um surto de salmonela relacionado com ovos, nos Estados Unidos, as autoridades de saúde emitiram alertas de segurança alimentar e uma empresa da Califórnia já retirou do mercado 1,7 milhões de dúzias de ovos potencialmente contaminados. Este surto junta-se a outros casos de infeções alimentares envolvendo pepinos contaminados e carne picada crua possivelmente afetada por E. coli.

A especialista em saúde e colaboradora da CNN, Dra. Leana Wen, médica de urgência e professora na Universidade George Washington, explicou por que razão estas infeções alimentares aumentam no verão — e como podemos preveni-las.

As infeções alimentares mais comuns e os seus sintomas

Segundo a Dra. Wen, estas doenças são causadas por vírus, bactérias ou parasitas presentes em alimentos contaminados. O norovírus é a principal causa de doenças alimentares nos EUA, estando associado a cerca de metade dos casos, e pode espalhar-se tanto por ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas como por contacto com superfícies tocadas por pessoas infetadas.

As bactérias mais comuns incluem campylobacter, listeria, salmonela e E. coli, sendo muitas vezes transmitidas por alimentos crus ou mal cozinhados. Os sintomas típicos incluem náuseas, vómitos, diarreia, dores abdominais e, em casos mais graves, febre, desidratação e diarreia com sangue.

Salmonela e E. coli: as complicações possíveis

A salmonela, associada ao surto atual, transmite-se principalmente através de alimentos contaminados. Embora muitas pessoas recuperem rapidamente, algumas podem necessitar de hospitalização. Nos EUA, 21 das 79 pessoas infetadas neste surto foram internadas.

Já a E. coli, particularmente a estirpe O157:H7, pode provocar diarreia com sangue e complicações graves como a síndrome hemolítico-urémica (SHU), que pode levar a insuficiência renal ou até ser fatal.

Em ambos os casos, o tratamento principal é manter uma boa hidratação. Antibióticos são raramente necessários e, no caso da E. coli, podem até agravar a situação.

Porque é que estas doenças aumentam no verão?

O clima quente favorece a multiplicação de bactérias. Além disso, os meses de verão são propícios a piqueniques, churrascos e refeições ao ar livre, onde é mais fácil cometer erros de conservação e preparação de alimentos.

Como prevenir infeções alimentares

A Dra. Wen aconselha a seguir sempre os avisos e alertas das autoridades de saúde, incluindo recolhas de alimentos contaminados. No dia a dia, deve:

  • Lavar bem frutas e legumes, mesmo que sejam descascados;

  • Cozinhar carnes e peixes à temperatura adequada;

  • Evitar o uso de utensílios e pratos que tenham estado em contacto com alimentos crus para outros alimentos;

  • Não deixar comida fora do frigorífico por mais de duas horas (ou apenas uma, se estiver muito calor);

  • Evitar leite cru e ovos não cozinhados;

  • Lavar as mãos com frequência e não preparar comida se estiver com sintomas gastrointestinais.

Pessoas mais vulneráveis, como idosos, bebés, grávidas ou doentes crónicos, devem ser ainda mais cautelosas, pois correm maior risco de complicações.