Apesar de pertencer ao mesmo grupo que o Google Maps, a app destaca-se pelas suas funcionalidades de colaboração em tempo real, onde os utilizadores partilham informações sobre o trânsito, acidentes ou até controlos policiais. Contudo, essa mesma comunidade ativa está a ser explorada de forma maliciosa.
Segundo o El Economista, um novo esquema de burla tem vindo a ganhar terreno, especialmente em França: o “golpe da grua”. O esquema começa com os burlões a monitorizarem os alertas de acidentes gerados no Waze. Quando detetam um incidente, dirigem-se rapidamente ao local com um veículo de reboque e apresentam-se como profissionais autorizados enviados para remover o carro acidentado.
O truque funciona porque apanha as vítimas num momento de fragilidade emocional. O condutor, em choque ou stress após o acidente, tende a aceitar a ajuda sem questionar a sua legitimidade, especialmente quando o “resgate” chega antes do previsto. No entanto, esse alívio inicial pode sair caro: há relatos de cobranças inflacionadas, que chegam aos 3.500 euros, por serviços que nem sequer foram solicitados.
As autoridades alertam os condutores para estarem atentos e verificarem sempre a legitimidade da grua, sobretudo agora que se aproxima o verão e o volume de viagens nas estradas aumenta consideravelmente. Uma chegada demasiado rápida pode ser sinal de alarme, principalmente se não tiver sido feito qualquer pedido de assistência.