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Sestas curtas ou longas? A ciência responde

20 Agosto 2025
Forever Young

Dormir depois do almoço é um hábito antigo em muitos países, mas a ciência mostra que a duração da sesta pode determinar se traz benefícios ou riscos para a saúde. Descubra o que dizem os estudos mais recentes.

O hábito da sesta pelo mundo

A sesta é uma tradição em países mediterrânicos, como Portugal, Espanha e Itália. Durante décadas foi vista como um luxo ou até um sinal de preguiça, mas hoje a ciência está a reabilitar esta prática. Estudos indicam que dormir um pouco após o almoço pode melhorar a memória, a atenção e até a saúde cardiovascular.

O ideal: sestas curtas

A maioria dos especialistas recomenda sestas de 10 a 30 minutos. Este intervalo é suficiente para recuperar energia sem entrar em sono profundo, evitando a chamada “inércia do sono” — aquela sensação de atordoamento ao acordar. A NASA realizou estudos que mostram que pilotos e astronautas que faziam sestas curtas melhoravam o desempenho em 34% e a vigilância em 54%.

E as sestas longas?

Sestas com mais de uma hora podem ser problemáticas. Investigadores da Sociedade Europeia de Cardiologia verificaram que dormir mais de 60 minutos durante o dia está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares e mortalidade precoce, sobretudo em adultos mais velhos. No entanto, estas associações dependem do contexto: quem dorme mal à noite pode beneficiar de sestas mais longas, como forma de compensação.

Sestas e envelhecimento saudável

Depois dos 50 anos, muitas pessoas enfrentam alterações no sono noturno. A sesta pode ser um aliado, mas deve ser adaptada à rotina de cada um. Estudos em idosos revelam que uma pequena sesta pode melhorar a função cognitiva e reduzir o risco de demência.

Dicas práticas

  • Durma entre 15 e 30 minutos.
  • Faça a sesta no início da tarde (13h-15h), evitando interferir no sono noturno.
  • Procure um ambiente calmo e escuro para maximizar os benefícios.
  • Evite o café ou bebidas energéticas antes da sesta.

Conclusão

A ciência confirma: as sestas curtas são as mais benéficas, sobretudo para quem procura energia e clareza mental. Já as longas devem ser reservadas a situações de privação de sono. Incorporar pequenas sestas no dia-a-dia pode ser uma estratégia simples para envelhecer com mais saúde e vitalidade.