Vida longa e saudável? Estas estratégias prometem ajudar

Acrescente valor e qualidade à sua vida com estas sugestões.

Este é o sonho: viver uma vida longa e livre de problemas de saúde. Sobretudo depois dos 50 todos almejámos esta meta. Queremos garantir que temos ainda muitos anos para viver de uma forma ativa e apaixonada. Queremos ter tempo e saúde para viajar, descobrir coisas novas, brincar com os netos, vê-los a crescer, etc.

Infelizmente nem todos têm a possibilidade de garantir um processo de envelhecimento saudável. Apesar de todos os avanços médicos e científicos, continuamos a não ser ainda capazes de tratar e curar eficazmente um conjunto de doenças que afetam a fase mais tardia da nossa vida. O cancro, o Alzheimer e a demência são apenas alguns dos exemplos mais devastadores.

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Sendo certo que não existe nada que possa fazer para reduzir completamente o risco de contrair uma qualquer doença complicada de gerir, a verdade é que existem diversos comportamentos e hábitos que todos podemos adotar, com vista a melhorar o nosso estado geral de saúde.

Por vezes são as coisas mais simples que acabam por ter melhores efeitos a longo prazo, tal como explicou recentemente a Dra. Bethany Johnson à revista Prime Women. Hábitos e mudanças comportamentais simples que acabam por contribuir positivamente para a nossa saúde e bem-estar.

Eis as 4 principais recomendações da especialista para procurar atingir o objetivo de uma vida longa e plena de saúde.

 

  1. Comer alimentos “verdadeiros”

A Dra. Johnson recomenda um simples mantra que todos devemos seguir para definir os nossos hábitos alimentares. “Se não o consegue plantar, colher ou matar então não o coma” sugere a especialista. A verdade é que muita da comida que ingerimos segue uma via altamente processada que modifica as propriedades nutritivas dos alimentos e acrescenta doses abusivas de açucares ou gorduras saturadas. Tudo isto têm o impacto no seu estado de saúde e bem-estar. Privilegie os ingredientes e refeições naturais, provenientes da natureza.

  1. Passar mais tempo com outras pessoas

Conviver com aqueles de quem mais gostamos – amigos e familiares – é sempre agradável, no entanto é igualmente importante para a sua saúde e longevidade. Estes tipos de interações fazem-nos sentir amados, estimulam-nos e ajudam a afastar sintomas depressivos. Estes impactos positivos podem desempenhar um importante papel na manutenção de uma vida saudável e longa. Um estudo da Brigham Young University analisou dados de diversas investigações sobre o tema da longevidade e conseguiu concluir que os indivíduos que se mantém durante mais tempo socialmente ativos têm uma chance 50% superior de viver mais tempo do que aqueles que vivem isolados.

  1. Dormir

Diversos estudos apontam para o facto de apenas 1 em 4 pessoa conseguir dormir todas as noites o número de horas recomendadas. Este é um problema que não afeta apenas o seu nível de energia e a sua disposição emocional no dia seguinte. A verdade é que a falta de sono e descanso pode ter graves consequências para a saúde do seu coração, circulação sanguínea, digestão e capacidade cognitiva.

Tendemos a acreditar demasiadamente na ideia de que à medida que envelhecemos perdemos a capacidade de dormir 6-8 horas por noite. Apesar desta ser uma situação frequentemente associada ao processo de envelhecimento, a verdade é que podem existir estratégia para melhorar a qualidade do seu descanso. Consulte o seu médico e procure perceber como pode melhorar este importante aspeto da sua vida.

  1. Sair de casa

Já alguma vez ouviu falar de ecoterapia? Na realidade este é apenas um nome sonante para descrever o hábito de sair de casa e conviver no exterior, junto da natureza. A sua definição formal é exatamente “tipo de tratamento terapêutico que envolve desempenhar atividade no exterior, perto da natureza”. Um dos resultados mais importantes deste tipo de rotinas exteriores é assegurar que obtemos os níveis ideais de Vitamina D. Este nutriente é essencial para uma melhor saúde óssea, assim como para uma pressão arterial mais estável. É ainda sugerido por alguns estudos que pode ter impactos positivos no controlo de alguns sintomas mais depressivos e na correta regulação emocional.

Passar mais tempo no exterior é igualmente uma oportunidade de respirar ar fresco e de sentir a vida em seu redor. As cores e sons da natureza são importantes estímulos que podem promover uma boa atividade cerebral, reduzindo o risco de deterioração cognitiva.

 

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