De que forma pode o batimento cardíaco influenciar a sua longevidade?

Este é um fator de risco que pode facilmente passar despercebido

A partir de uma certa idade a maior parte das pessoas aprende a necessidade de cuidar da sua saúde de uma forma mais atenta. Comer menos carne vermelha, reduzir os níveis de sódio e realizar mais exercício físico são alguns dos comportamentos responsáveis que assumimos para proteger a nossa saúde cardíaca.

No entanto existe igualmente um outro fator de risco que deve ser continuamente monitorizado. De acordo com um estudo publicado na Open Heart, os homens com mais de 50 anos que registam um ritmo de batimento em repouso superior a 75 por minuto, têm um risco duas vezes superior de morrer com uma doença cardíaca dentro de um período de 11 anos, quando comparado com as pessoas que registam 55 (ou menos) batimentos por minuto.

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Este estudo acompanhou durante mais de 20 anos a saúde de 798 homens, residentes na Suécia e nascidos em 1943.

A conclusão é clara. Os homens que conseguiram manter um ritmo cardíaco estável e mais baixo entre os 50-60 anos, tiveram uma probabilidade 44% menor de doença cardiovascular antes dos 71 anos.

Sendo certo que o ritmo de batimentos cardíacos em repouso pode ser influenciado por questões genéticas, a verdade é que os nossos comportamentos podem influenciar fortemente estes valores. Fumadores, pessoas mais sedentárias, menos ativas e mais stressadas têm uma probabilidade maior de apresentarem valores acima dos 75 batimentos por minuto.

Este é assim um fator de risco que deve ser atentamente monitorizado. Identificar precocemente um aumento inexplicável dos batimentos cardíacos pode ajudar a salvar a vida de muitas pessoas.

 

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