Dançar ajuda muito o nosso bem-estar. A ligação que se estabelece entre a dança e as nossas emoções mais arraigadas tem tal poder que consegue desbloquear-nos no final do exercício, beneficiando de forma extraordinária o nosso sistema cognitivo .
A dançarina argentina Gise Schwartz explica como ao dançar trabalhamos diversas regiões cerebrais que envolvem comportamentos sensoriais, sociais, rítmicos e criativos. Um exercício muito mais complexo do que parece e que, segundo estudos, “aumenta o diâmetro dos axônios dos neurônios”.
Quando começamos a dançar ficamos cheios de medos como vergonha ou medo do ridículo. Por outro lado, quando terminamos a dança sentimo-nos encorajados, relaxados por termos ultrapassado aquele pânico inicial. A importância deste simples exercício vai muito mais longe para o desenvolvimento das pessoas do que se poderia inicialmente pensar.
Aquelas pessoas que dançam juntas podem coordenar os cérebros, aumentando o vínculo entre eles.
Dançar também nos obriga a executar sequências de movimentos, o que significa que temos que nos lembrar desses passos para colocá-los em prática.